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terça-feira, 20 de abril de 2010

Alzheimer

Castanhas, peixes e legumes diminuem risco de Alzheimer
O segredo está nos diferentes tipos de nutrientes que essa combinação oferece
Por Minha Vida Publicado em 14/4/2010
Uma dieta rica em frutas oleaginosas (como castanhas, nozes e amêndoas), peixes e legumes diminuem significativamente as chances de que uma pessoa desenvolva o Mal de Alzheimer, segundo um estudo feito pela Universidade Columbia, em Nova York. Essa conclusão foi tirada da análise, feitas por pesquisadores, das dietas de 2.148 adultos americanos com mais de 65 anos. Mais de 35 milhões no mundo sofrem com a doença, de acordo com os dados da organização Alzheimer's Disease International (ADI).

Durante os quatro anos de duração do estudo, 253 dos adultos do grupo desenvolveram o Mal de Alzheimer. Foi possível, então, perceber um padrão: aqueles cuja dieta incluía as oleaginosas, peixes, aves, frutas, verduras e que apresentavam menos laticínios gordurosos e carne vermelha apresentaram menos chances de desenvolver a doença.
Saiba Mais
Não confunda Mal de Alzheimer
Música contra Mal de Alzheimer
Inflamações aceleraram Mal de Alzheimer
Os cientistas acreditam que o segredo está nos diferentes níveis de nutrientes específicos que essa combinação de alimentos oferece. Por exemplo, dietas ricas em ácidos graxos, como ômega 3, vitamina E e folatos, encontrados nos vegetais parecem ser as melhores.

Estudos anteriores demonstraram que a vitamina E prolonga a vida dos portadores de Alzheimer, além de oferecer proteção devido ao seu forte efeito antioxidante. Já os folatos reduzem os níveis do aminoácido homocisteína, potencializador da doença, na circulação sanguínea.

Por outro lado, os pesquisadores afirmam que ácidos graxos saturados e monoinsaturados podem aumentar os riscos de desenvolver o problema ao encorajar a formação de coágulos no sangue.

De acordo com os médicos americanos do Alzheimer's Research Trust , adaptar o estilo de vida à medida que se fica mais velho - fazendo exercícios regularmente, prestando atenção à dieta e mantendo uma vida social ativa - pode reduzir os riscos do Alzheimer. Porém, não há dieta ou estilo de vida que elimine esses riscos por completo.
Não confunda o Mal de Alzheimer com outras doenças
Definir qualquer demência como esclerose está entre os principais erros
Publicado em 4/11/2008
Denominar um idoso como esclerosado é um dos maiores equívocos que rondam a Doença de Alzheimer no Brasil. Quem faz o alerta é o neurologista Antonio Cezar Galvão, do Hospital 9 de Julho. "Para muitos leigos, qualquer tipo de demência que costuma acometer os idosos é chamada de esclerose", completa.

Segundo o especialista, o termo esclerosado é absolutamente inadequado e vem dos tempos em que ainda se acreditava que a arteriosclerose, espessamento e endurecimento da parede arterial, era a causa de todos os problemas relacionados à demência. "Hoje, sabemos que a DA não tem absolutamente nenhuma relação com a circulação cerebral e arteriosclerose. Trata-se de uma doença degenerativa, que envolve componentes ambientais e genéticos e cujo mecanismo desencadeante ainda é desconhecido".

Outro erro comum, este que cerca a classe médica não especializada, é catalogar quaisquer outras demências apresentadas por idosos como Mal de Alzheimer. "O diagnóstico diferencial de demência pode ser complexo. Ele exige necessariamente a avaliação de um neurologista", orienta Galvão.

Entre as causas de demência comumente confundidas com a Doença de Alzheimer, o neurologista do Hospital 9 de Julho lista a hidrocefalia de pressão normal, a carência de vitamina B12 e o hipotireoidismo todas, de acordo com ele, perfeitamente tratáveis. Outros exemplos são o hematoma subdural crônico, o neurossífilis e a Doença de Creutzfeldt-Jacob.

No entanto, Galvão afirma que as demências mais comuns realmente são a demência vascular, causada por problemas circulatórios no cérebro, e a Doença de Alzheimer. "Juntas, elas correspondem a quase 80% dos casos de demência. Às vezes, os pacientes podem sofrer de ambos os problemas. Estes quadros são chamados de demência mista", fala sobre mais uma possibilidade.

É importante frisar que indivíduos idosos quase sempre apresentam de leve a moderada redução da capacidade de memória recente, quando comparados às pessoas mais jovens. "O fato é denominado de Senescência Benigna da Memória (SBM) e não deve ser confundido em hipótese alguma com a Doença de Alzheimer", reforça o especialista do Hospital 9 de Julho.

"A depressão é outro mal bastante comum na terceira idade. Ela pode afetar a atenção e, a partir disso, a memória recente. Porém, é mais uma condição perfeitamente tratável", diferencia o médico.

Na dúvida sobre o grau de comprometimento da memória recente de um idoso, os testes neuropsicológicos entram em cena. Galvão informa que o aparecimento de outros déficits cognitivos, como alterações da linguagem, perda da habilidade de atos motores planejados e complexos, já tem um significado patológico. "Ou seja, é sinal de que existe uma doença específica, e não o envelhecimento cerebral normal".

O neurologista ressalta que é papel do médico determinar a significância da perda de memória e diferenciar todas as condições apresentadas pelo paciente. "O problema é que, em certos idosos, a redução da memória recente é mais acentuada, sem se evidenciar outros déficits cognitivos para se catalogar de demência", aponta.

Ainda de acordo com o especialista, a diminuição da memória recente acentuada leva o nome de Déficit ou Comprometimento Cognitivo Leve (DCL). "Estas pessoas têm um risco maior para o desenvolvimento da Doença de Alzheimer, com o passar dos anos", alerta. "Tais pacientes devem ser identificados precocemente para seguimento e aconselhamento médico. Alguns neurologistas recomendam tratamento com anticolinesterásicos. No futuro, estes pacientes serão candidatos ao tratamento com drogas preventivas, quando elas forem desenvolvidas", completa.
Música retarda avanço do Mal de Alzheimer
Área do cérebro afetada pela música é a mesma da doença
Publicado em 5/4/2010

Além de apreciar os efeitos música pelo prazer que ela traz, os pacientes de Alzheimer têm motivo extra para escolher uma boa seleção e deixá-la sempre por perto: um estudo recente, da Universidade da Califórnia, indica que a musicoterapia melhora a memória nas pessoas com o cérebro afetado pela doença degenerativa. Além disso, a pesquisa mostra que a música pode retardar o avanço da doença.

O mal de Alzheimer apresenta diferentes níveis e, quanto antes tiver início o tratamento, melhores as chances de impedir seu avanço já que a prevenção não é possível. "O Mal de Alzheimer divide-se em três fases: inicial, intermediária e tardia, e tem progressão gradual. Na maioria dos casos, a fase inicial é a que mais apresenta variações de sintomas e a tardia está entre as mais difíceis para encontrar resultados positivos durante o tratamento", explica Antonio Cezar Ribeiro Galvão - Neurologista do Hospital Nove de Julho e Clínica Neurológica do HCFMUSP.
Inflamações e hematomas podem acelerar Mal de Alzheimer
A responsável pelo processo é a TNF, proteína inflamatória que pode piorar o quadro
Por Minha Vida Publicado em 15/9/2009
Estudo recente feito por britânicos da Universidade de Southampton, no Reino Unido, identificou a aceleração na perda de memória de pacientes com Mal de Alzheimer, quando estes apresentam infecções ou processos inflamatórios.

Segundo os pesquisadores, em quadros de infecções respiratórias ou gastrointestinais e até simples hematomas causados por quedas apresentaram aumento no nível da TNF, proteína inflamatória denominada de fator de necrose tumoral, que pode piorar o quadro de Mal de Alzheimer e estimular a perda de memória mais rapidamente.

O estudo acompanhou cerca de 250 idosos, durante seis meses, que apresentavam idade média de 83 anos e foram diagnosticados com Mal de Alzheimer. No decorrer do estudo, 110 pacientes desenvolveram infecções em áreas como pulmões, intestinos e estômago. Os pesquisadores identificaram que os pacientes que tiveram diagnóstico de mais de uma infecção durante o estudo, quando comparados aos que não apresentaram infecções, duplicaram o ritmo de perda cognitiva.
No caso dos pacientes que já possuíam altos níveis de TNF no sangue desde o início da pesquisa, estes apresentaram perda cognitiva quatro vezes mais rápidas que pacientes que não tiveram infecções. Os pesquisadores ainda afirmam que não foram encontradas relações entre a perda cognitiva acelerada e a maior probabilidade de contrair infecções ou sofrer hematomas.

"O Mal de Alzheimer divide-se em três fases: inicial, intermediária e tardia, e tem progressão gradual. Na maioria dos casos, a fase inicial é a que mais apresenta variações de sintomas e a tardia está entre as mais difíceis para encontrar resultados positivos durante o tratamento", explica Antonio Cezar Ribeiro Galvão, neurologista do Hospital Nove de Julho

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