Olha Eu aí no Centro da Foto...

sexta-feira, 30 de abril de 2010

Mãe terra

Mensagem à Conferência da Mãe Terra Eduardo Galeano - 29/04/2010
“Os direitos humanos e os direitos da natureza são equivalentes”*
Eduardo Galeano

Lamentavelmente, não poderei estar aí, por impedimentos de última hora. Entretanto, quero acompanhar de alguma maneira essa reunião de vocês, esta reunião dos meus. Como não tenho outra opção, vou fazer o pouquinho que posso e não o muito que quero. E por estar, mesmo sem estar presente, ao menos lhes envio essas palavras.

Oxalá possamos fazer todo o possível - e o impossível também - para que a Conferência da Mãe Terra seja a primeira etapa para a expressão coletiva dos povos que não controlam a política mundial e, sim, padecem dela.

Tomara que sejamos capazes de levar em frente essas duas iniciativas do companheiro Evo, o Tribunal de Justiça Climática e o Referendo Mundial, que vão contra um sistema de poder criado em meio a guerras e destruição, que deprecia a vida humana e levanta a bandeira da venda dos nossos bens terrenos.

Tomara que sejamos capazes de falar pouco e agir mais. Danos graves foram e continuam sendo feitos. A inflação de palavras na América Latina é mais nociva que a inflação monetária. Também, e principalmente, estamos fartos da hipocrisia dos países ricos, que nos estão deixando sem planeta enquanto pronunciam pomposos discursos para disfarçar o sequestro.

Há quem diga que a hipocrisia é o imposto que o vício paga à virtude. Outros dizem que a hipocrisia e a única prova da existência do infinito. O palavrório da chamada “comunidade internacional”, esse clube de banqueiros e guerreiros, prova que as duas definições são corretas.

Eu quero comemorar, ao contrário, a força da verdade que irradia as palavras e o silêncio que nasce da comunhão humana com a natureza. E não é coincidência que esta Conferência da Mãe Terra esteja sendo realizada na Bolívia, esta nação de nações que está se redescobrindo ao longo de séculos de mentiras.

A Bolívia acaba de celebrar dez anos da vitória popular na guerra da água, quando o povo de Cochabamba foi capaz de derrotar uma poderosa empresa da Califórnia, que se tornou dona da água graças a um governo que se disse boliviano, mas que foi muito generoso com o alheio. Essa guerra foi só uma das batalhas, pois esta terra segue lutando em defesa dos recursos naturais, ou seja: em defesa da sua identidade com a natureza.

Existem vozes do passado que falam do futuro.

A Bolívia é uma das nações americanas onde as culturas indígenas souberam sobreviver, e essas vozes agora ecoam com mais força do que nunca, apesar do longo tempo de perseguição e desprezo.

O mundo inteiro, atordoado como está, perambulando como cego em tiroteio, teria que escutar essas vozes. Elas nos ensinam que nós, os ‘humanitos’, somos parte da natureza, parente de todos os que têm pernas, patas, asas ou raízes. A conquista européia condenou por idolatria os indígenas que viviam essa comunhão e, por acreditar nela, foram torturados, degolados ou queimados vivos.

Desde o tempo do Renascimento europeu, a natureza se converteu em mercadoria ou em obstáculo para o progresso humano. E até hoje esse divórcio entre nós e a natureza persiste, a tal ponto que ainda existem pessoas de boa vontade que se comovem pela ‘pobre natureza, tão maltratada, tão ferida’, observando tudo de fora.

As culturas indígenas a observam de dentro. Ao observá-la me vejo. O que eu fizer contra ela, estarei fazendo comigo mesmo. Nela estou, minhas pernas também são os caminhos que percorrem.

Celebremos esta Conferência de Pachamama. E tomara que os surdos escutem: os direitos humanos e os direitos da natureza são equivalentes.

Voam abraços, desde Montevideo.

*tradução: Isaac Pereira

Povos

A Conferência Mundial dos Povos Leonardo Boff - 29/04/2010
Como é sabido, em dezembro de 2009 realizou-se em Copenhague a Conferência Mundial dos Estados sobre o Clima. Não se chegou a nenhum consenso porque foi dominada pela lógica do capital e não pela lógica da ecologia. Isso significa: os delegados e chefes de Estado presentes representavam mais seus interesses econômicos que seus povos. A questão para eles era: quanto deixo de ganhar aceitando preceitos ecológicos que visam purificar o planeta e assim garantir as condições para a continuidade da vida. Não se via o todo, a vida e a Terra, mas os interesses particulares de cada país.

A lógica ecológica vê o interesse coletivo, pois visa o equilíbrio entre ser humano e natureza, entre produção, consumo e capacidade de recomposição dos recursos e serviços da Terra. Rompendo esta equação, coisa que o modo de produção capitalista já vem fazendo há séculos, surgem efeitos não desejados, chamados de "externalidades": devastação da natureza, graves injustiças sociais, desconsideração das necessidades das futuras gerações e o efeito irreversível do aquecimento global que, no limite, pode pôr tudo a perder.

Em Cochabamba, na Bolívia, viu-se exatamente o contrário: o triunfo da lógica da ecologia e da vida. Nos dias 19-23 de abril celebrou-se a Cúpula Mundial dos Povos sobre as Mudanças Climáticas e os Direitos da Mãe Terra. Ali estavam 35.500 representantes dos povos da Terra, vindos de 142 países. A centralidade era ocupada pela Terra, tida como Pachamama, grande Mãe, sua dignidade e direitos, a vida em toda sua imensa diversidade (superação de qualquer antropocentrismo), nossa responsabilidade comum para garantir as condições ecológicas, sociais e espirituais que nos permitem viver, sem ameaças, nesse planeta.

Os 17 meses de trabalho, ao contrário de Copenhague, chegaram a um extraordinário consenso, pois todos tinham na mente e no coração o amor à vida e à Pachamama "com a qual todos temos uma relação indivisível, interdependente, complementar e espiritual", como diz o documento final.

No lugar do capitalismo competitivo, do progresso e do crescimento ilimitado, hostil ao equilíbrio com a natureza, se colocou o “bem viver", categoria central da cosmologia andina, verdadeira alternativa para a humanidade, que consiste em viver em harmonia consigo mesmo, com os outros, com a Pachamama, com as energias da natureza, do ar, do solo, das águas, das montanhas, dos animais e das plantas e em harmonia com os espíritos e com a Divindade, sustentada por uma economia do suficiente e decente para todos, incluídos os demais seres.

Elaborou-se uma Declaração dos Direitos da Mãe Terra que prevê, entre outros, o direito à vida e à existência; o direito de ser respeitada; o direito à continuação de seus ciclos e processos vitais, livre de alterações humanas; o direito a manter sua identidade e integridade com seus seres diferenciados e interrelacionados; o direito à água como fonte de vida; o direito ao ar limpo; o direito à saúde integral; o direito a estar livre da contaminação e poluição, de dejetos tóxicos e radioativos; o direito a uma restauração plena e pronta das violações infligidas pelas atividades humanas.

Previu-se também a criação de um Tribunal Internacional de Justiça Climática e Ambiental, com capacidade jurídica e vinculante de prevenir, julgar e sancionar os Estados, empresas e pessoas por ações ou omissões que contaminem e provoquem mudanças climáticas e que cometam graves atentados aos ecossistemas que garantem o “bem viver”.

Resolveu-se levar os resultados desta Cúpula dos Povos à ONU para que seus conteúdos sejam contemplados na próxima Conferência Mundial, a realizar-se em dezembro deste ano em Cancún, no México.

O significado mais profundo desta Cúpula é a convicção, crescente entre os povos, de que não podemos mais confiar o destino da vida e da Terra aos chefes de Estado, reféns de seus dogmas capitalistas.

O Brasil, lamentavelmente, não enviou nenhum representante, pois para o atual governo parece ser mais importante a "aceleração do crescimento" que garantir o futuro da vida. Esta Cúpula dos Povos apontou a direção certa, rumo a uma biocivilização em equilíbrio de todos com todos e com tudo.

Agradeço a atenção,

Anistia

Não se anistia o nazismo. Nem a tortura Pedro Simon - O GLOBO - 28/04/2010
O Supremo Tribunal Federal terá nesta quarta-feira a oportunidade de reconciliar o país com sua história, de ajustar a memória à verdade, lavando uma ferida que ainda sangra e machuca. O STF julgará, enfim, a Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) n o153, proposta em outubro de 2008 pelo Conselho Federal da OAB.

O que pede a OAB é simples: que o STF interprete o Artigo 1oda Lei da Anistia declarando, de forma clara e definitiva, que a anistia não se aplica aos crimes de tortura praticados por agentes da repressão durante o regime militar de 1964. Tortura e desaparecimento forçado são crimes de lesahumanidade, imprescritíveis. Não podem ser objeto de anistia ou autoanistia.

Lei nenhuma, no Brasil ou no mundo, acolhe ou reconhece a tortura. O Brasil é o único país da América Latina que ainda não julgou criminalmente quem torturou e matou. Ao longo de 21 anos de regime autoritário, vicejou aqui um sistema repressivo estimado em 24 mil agentes que, devido a razões políticas, prendeu cerca de 50 mil brasileiros e torturou algo em torno de 20 mil pessoas - uma média de três torturas a cada dia de ditadura.

“Anistia não é amnésia”, lembrou o ex-presidente da OAB Cezar Britto. Tortura não é crime político. É pior: é um grave atentado à dignidade humana – ontem, hoje e sempre. Torturadores que atentaram contra a vida e a dignidade não são esquecidos em todos os lugares, em todos os tempos. É por isso que, até hoje, criminosos de guerra nazistas, apesar de seus 80 ou 90 anos, ainda são caçados.

Não é pelo prazer da caça, mas pelo dever moral que a civilização tem de lembrar a todos que seus crimes não se apagam, não se perdoam. No Tribunal de Nuremberg, que julgou os criminosos nazistas da II Guerra Mundial, a defesa dos principais chefes do III Reich alegou que eles apenas “cumpriam ordens”. O juiz americano Francis Biddle fulminou esta tese com uma frase imortal: “Os indivíduos têm deveres internacionais a cumprir, acima dos deveres nacionais que um Estado particular possa impor.” Ficou assim encravado na consciência moral do mundo que todos nós somos responsáveis pelos atos que praticamos. Ninguém é inocente para “cumprir ordens” contra a lei, a moral, a ética e a verdade.

Ninguém, neste país, tinha ordens para torturar. Nem mesmo o AI-5, a lei mais dura do período mais sangrento do regime de 64, mencionava ou liberava o uso da tortura. Os torturadores têm algo em comum: eles têm vergonha do que fizeram. É um crime, portanto, sem pai nem mãe. Anistia não é esquecimento, é perdão. Não se pode esquecer o que não se conhece. Também não se pode perdoar o que não foi punido - privilégio imaculado de todos os torturadores que ainda existem no país. O nazismo não merecia a amnésia, muito menos a anistia. A tortura, também.

O historiador americano Edward Peters, da Universidade da Pensilvânia, escreveu: “O futuro da tortura está indissoluvelmente ligado ao futuro dos torturadores”. No berço da tortura não punida nasceu a impunidade da violência não resolvida do Brasil - antes na ditadura, agora na democracia. A impunidade do torturador acaba garantindo a perenidade da tortura e de sua filha dileta, a violência. O Brasil que evita punir ou sequer apontar os torturadores da ditadura acaba banalizando a violência que vitimiza o cidadão comum em plena democracia. Esta mesma impunidade que nasceu nos quartéis sobrevive hoje nas ruas.

A tortura é verdade. A verdade sob tortura é mentira. Esconder da história a verdade é a maior de todas as mentiras. Não podemos ser cúmplices. O esquecimento da história é o berço da impunidade. E a impunidade é ancestral da violência. Punir os torturadores, de hoje e de ontem, não é revanchismo. É uma obrigação moral e ética de um país que deve olhar sem medo para trás, para encarar sem receios o caminho que tem pela frente. Vamos lavar e cicatrizar nossas feridas, acatando o pedido da OAB e os clamores de um país consciente de seu passado e confiante em seu futuro.

*Pedro Simon é senador.

CAPITALISMO

Novo precedente de luta no atual capitalismo: o primeiro encontro internacional dos atingidos pela Vale Ana S. Garcia - 29/04/2010
Um momento histórico. Assim descreveram muitos dos participantes este primeiro encontro internacional. Por primeira vez, representantes de organizações, sindicatos e comunidades em lutacontra a mineradora brasileira Vale se reuniram na cidade onde se encontra seu “headquarter”. Abrimos um precedente: nunca houve tal articulação frente a uma empresa brasileira. Historicamente, são as estadunidenses ou européias que vêm explorar nossos recursos, nossa mão de obra, levar a riqueza e deixar a pobreza. São eles os imperialistas. O encontro mostrou, no entanto, que a Vale faz o mesmo. Seu diferencial é um símbolo de verde e amarelo e o apoio do Estado brasileiro. Ela se diz representante do Brasil nos lugares onde chega. Um Brasil que está crescendo, se tornando “desenvolvido”, e buscando participar das instâncias de governança global para ditar as regras no sistema internacional junto aos grandes, sem questionar ou alterar, no entanto, a hierarquia internacional do próprio sistema capitalista.

A Vale atua hoje em cerca de 30 países. Sua internacionalização tem inicio após sua consolidação do mercado interno brasileiro, onde cresceu e adquiriu bases para se internacionalizar, devido ao apoio do Estado e do povo brasileiro, que ergueu o “império Vale” com o seu trabalho. Já em 1984 ela compra parte da siderúrgica California Steel Industries, em conjunto com uma siderúrgica japonesa. No início dos anos 90, ela entra na Europa comprando parte de uma siderúrgica francesa. Mas é a partir de 2001, com a administração de Roger Agnelli, que a Vale inicia uma política agressiva de expansão internacional: em 2000 ela entra no Oriente Médio adquirindo 50% da Gulf Industrial Investment Company (empresa de capital norteamericano); 2001 e 2002 ela inicia projetos de minerais não ferrosos no Peru e no Chile; e em 2003 adquire parte de uma empresa norueguesa, criando a Rio Doce Manganese Norway (1).

A internacionalização da Vale tem dois momentos centrais, que irão determinar sua atuação dentro e fora do Brasil nos dias de hoje. Primeiro, o maior mercado consumidor de minério de ferro do mundo – a China – fecha com a Vale em 2001 um acordo de fornecimento de 6 milhões de toneladas de minério de ferro por ano, ao longo de 20 anos. As negociações entre as mineradoras mundiais e a Baosteel chinesa tornam – se referência para o preço anual do minério de ferro no mercado internacional (2). A Vale é altamente dependente do mercado mundial, sendo a China o destino de 17 de suas vendas.

Segundo, a compra da mineradora canadense Inco, em 2006, torna a Vale a maior produtora mundial de níquel, além do minério de ferro. A criação da Vale Inco tem impactos gerais na economia brasileira, tornando o Brasil um investidor internacional, e não apenas um receptor de investimentos estrangeiros (3). A compra da Inco compreendeu US$ 19 bilhões, sendo seu preço US$ 17,8 bilhões mais US$ 1,2 bilhão de dívida líquida (4). Para esta compra, ela se associou a bancos internacionais, como Credit Suisse, UBS, ABN Amro e Santander. Com isso, o endividamento da Vale aumentou para US$ 22 bilhões em 2006 (5). Este fato, juntamente com a queda relativa do preço mundial do níquel no ano de 2009, pode explicar a postura agressiva da Vale contra os trabalhadores canadenses, buscando romper com direitos adquiridos ao longo de décadas de lutas trabalhistas na antiga Inco. No entanto, os trabalhadores se recusam a arcar com os custos de um possível “mal negócio” da Vale, e resistem em um greve histórica.

A compra da Inco também significou a diminuição de sua base brasileira: de 98% dos ativos até 2006, passou a 60% (6). A companhia incorporou projetos na Indonésia e Nova Caledônia. Em 2007 ela entra no mercado de carvão, com a compra da AMCI australiana, e com o projeto da mina de Moatize em Moçambique. As atividades na África, apesar de apresentadas como um “mercado natural” para o Brasil, devido a similitudes de língua e histórica, buscam, na verdade, garantir espaços de exploração na competição com empresas chinesas com vistas ao mercado daquele país.

Nota-se que a estratégia de internacionalização da Vale está ligada ao controle de toda a cadeia produtiva, no sentido de “integração para trás” na cadeia siderúrgica, onde a empresa garante o fornecimento do produto primário. A Vale buscou “enxugar” suas operações logo após a privatização, e passou a especializar-se em minério de ferro e logística. Sua logística é utilizada a serviço do agronegócio e da siderurgia, transportando produtos do aço, soja, fertilizantes, combustíveis, entre outros (7). Ao mesmo tempo, ela busca o controle de toda a cadeia de produção, incluindo por exemplo o fornecimento de energia, entrando assim em projetos de grandes hidrelétricas, em especial no estado de Minas Gerais, mas também no norte do país, como atualmente Belo Monte (8). A sua expansão no setor de fertilizantes está também diretamente ligada à internacionalização: os projetos na Argentina, Peru, Moçambique e Canadá visam a produção de potássio e fosfato, necessário para produção de fertilizantes, que será aumentada com compra de parte das operações da Bunge pela Vale (9).

Participantes do Canadá, Moçambique, Chile, Peru, Argentina e Nova Caledônia vieram ao encontro internacional no Rio de Janeiro denunciar os problemas na atuação da Vale nos seus países. Os participantes brasileiros responderam a eles com um espelho, um reflexo, uma dupla face. A exploração dos trabalhadores, o desrespeito ao meio ambiente e aos direitos humanos mais básicos nas comunidades são padrões que a Vale vem buscando impor nos outros países, do mesmo modo que dentro do Brasil,nas localidades onde atua. Diferentemente de empresas do chamado “primeiro mundo”, a Vale não atua com um duplo padrão de comportamento, mas sim uma “corrida para baixo”. E o caso dos direitos trabalhistas no Canadá, Itabira, Congonhas, Parauapebas e Barcarena; de comunidades que lutam por indenizações justas e contra remoções forçadas, como em Moçambique e Açailândia; do uso de milícias armadas no Peru e no Rio de Janeiro; desrespeitos às populações indígenas na Nova Caledônia e no Norte do Brasil; ameaça de impactos ambientais e poluição no Chile, Argentina, Serra da Gandarela, Ourilândia do Norte e Canaã dos Carajás. Participantes internacionais expuseram uma realidade que os movimentos sociais e sindicais no Brasil conhecem na própria pele, nas próprias experiências de vida de cada pessoa presente nesta jornada de abril.

Podemos afirmar que o encontro refletiu uma dinâmica dupla do imperialismo atual: o aprofundamento do capitalismo para dentro ao mesmo tempo que sua expansão para fora. Esta é a forma com que Panitch e Gindin descrevem a fase imperialista estadunidense, a deepen of capital at home and expansion of capital abroad (10). O capitalismo brasileiro amadureceu, se aprofundou, e por sua vez se transnacionalizou. Em sua análise sobre o imperialismo, Lenin cita um discurso do político inglês Cecil Rhodes, que afirmava que o imperialismo era necessário para acalmar as massas de trabalhadores na Inglaterra. “O império é uma questão de estômago”, segundo ele era necessário ser imperialista para amansar as massas e evitar uma guerra civil (11). No Brasil, e no caso da Vale, isto se verifica de forma diferente. A expansão das empresas brasileiras para o exterior estaria de alguma forma beneficiando a classe trabalhadora no Brasil? Como os lucros feitos pelas empresas no exterior são revertidos para o país? Não há estudos claros sobre isso, mas algo é certo: as comunidades e trabalhadores são explorados dentro e fora do Brasil. Como diversas vezes repetido durante o encontro, a riqueza é privatizada, mas a pobreza e os passivos ambientais e sociais são socializados. O papel de manter as massas acalmadas é jogado especialmente pelo Estado brasileiro, com políticas sociais que levam a uma relativa melhoria financeira nas famílias mais pobres. O preço que pagamos por esta relativa melhoria de curto prazo é o silêncio frente aos problemas permanentes, que não são de hoje, e somente têm chance real de serem solucionados pela pressão e organização popular. A empresa aparenta não ter qualquer preocupação em considerar os seres humanos e a natureza, suas duas principais fontes de exploração e riqueza. A ganância pelo lucro e a truculência com a classe trabalhadora é a principal característica de sua atuação, descrita por todos os participantes do encontro.

O encontro foi mais do que um evento de três dias no Rio de Janeiro. Ele foi um processo de um ano de preparação, contatos, conversas, teleconferências, viagens, reuniões. Foi uma construção contínua. Também não foi um simples evento de longas mesas de discussão. As caravanas no Norte e em Minas Gerais deram a todos nós a vivência e convivência real entre iguais. Imagine-se um camponês peruano que desce da Van no alto de uma serra em Conceição do Mato Dentro – no morro ao lado um barulho forte e fumaça da explosão da pedreira de uma mineradora. Ele se encontra com um grupo de camponeses, pés descalços, negros, confusos e sem esperança. São remanescentes de quilombolas. Estão ameaçados de expulsão de suas terras, que pertencem a várias gerações de suas famílias. Com os olhos um no outro, um reconhecimento, e uma sensação de que há de motivar o outro à luta. O camponês de Cajamarca diz aos seus companheiros de Minas Gerais: “Somos como arboles. Vamos a morrir en pie, pero nunca de rodillas”. Em Itabira, cidade natal da Vale, enfeitada com poemas de Carlos Drummond em cada esquina, impressos em chapas de aço feitas com o minério de ferro da própria cidade. Descem da Van dois trabalhadores operários da Vale Inco no Canadá. Estão em plena luta, há 9 meses em greve pela preservação de seus direitos adquiridos através também da luta de seus avós e pais. Sentem-se em casa ao chegarem na sede do sindicato que os recebe, há café, água, biscoitos, uma estrutura confortável. Frente a frente, se reconhecem nos companheiros, trabalhadores e sindicalistas de Itabira. Pedem apoio a sua luta. Um deles diz aos colegas: “Me perguntaram aqui como estamos aguentando nove meses em greve. Eu não tinha parado para pensar. Posso dizer que não tenho outra escolha. Não posso olhar nos olhos dos meus filhos, não posso pensar em jogar para o alto, sem lutar, o que meus pais e avós conquistaram. É o mesmo que tirar o futuro de meus filhos. Antes eu era apenar um trabalhador. Agora eu sou um militante”. Muitas trocas, muitos vivências, uma sensação de estarmos a vontade com pessoas que tínhamos acabado de conhecer.

No Rio de Janeiro, tivemos dias afobados. Correria, de repente, muita gente, muito mais do que esperávamos. Tivemos a sensação de sermos grandes. O que nos une mundialmente? Quais são nossas demandas? Quais são as nossas estratégias de enfrentamento? Podemos ter estratégias comuns? Sentimentos oscilavam entre a euforia de termos conseguido realizar este encontro, a emoção de vermos a enorme representação de organizações e países, ao mesmo tempo, as dificuldades frente a uma empresa tão poderosa. E as dificuldades de conciliar diferentes expectativas e demandas. Entre objetivos políticos de longo prazo, e necessidades imediatas de populações atingidas. Entre a luta pela soberania nacional e popular, e o questionamento do modelo de desenvolvimento baseado na extração dos recursos naturais. Entre trabalhadores e sindicalistas que têm na mineração sua fonte de renda e trabalho, e comunidades e ambientalistas que lutam para impedir a entrada da mineração em seu território. Demandas pela reestatização da Vale no Brasil e estatização nos outros países, e demandas por compensação e reparação de danos ambientais e indenização a famílias removidas. Experiências com empreendimentos mineradores e siderúrgicos de muitas décadas, lutas pela mitigação dos impactos de empreendimentos recentes, e a rejeição completa à instalação da atividade mineradora e siderúrgica. Afinal, o que nos une? O que estamos fazendo juntos aqui? Muitas diferenças políticas não se iniciaram neste encontro, e portanto não foram solucionadas ali. Mas algo pareceu claro: a luta nos une. A luta por direitos e a luta pela mudança do sistema devem caminhar juntas. Dentro de cada comunidade, movimento, todas as lutas foram reconhecidas por todos como legitimas. O reconhecimento mútuo gerou o sentimento de união. Lutadores e lutadoras se sentiram unidos frente a um mesmo inimigo, uma empresa transnacional que é reflexo da atual fase do capitalismo mundial. Saímos mais unidos, muito emocionados e muito mais fortes.

∗ Ana S. Garcia é doutoranda em Relações Internacionais pela PUC-Rio, e membro do Instituto Rosa Luxemburg Stiftung.

(1) Godeiro, Nazareno/ Moura, Efrain/ Soares, Paulo/ Vieira, Valério: “Vale do Rio Doce. Nem tudo que reluz é ouro, da privatização à luta pela reestatização". São Paulo, Editora Sundermann, 2007. Casanova, Loudes/ Hoeber, Henning: “Vale: uma líder multinacional emergente”, In Ramsey/ Almeida (org.): A ascensão de multinacionais brasileiras. Rio de Janeiro, Elsevier; Belo Horizonte, Fundação Dom Cabral, 2010.

(2) “Baosteel abre as portas para reformulação de preços”, Valor Econômico, 26 de março, 2010.

(3) De acordo com pesquisa realizada pela fundação empresarial Dom Cabral, em 2006 as vinte maiores transnacionais brasileiras investiram US$ 56 bilhões no exterior. O Investimento Brasileiro no Exterior (IBE) é especialmente concentrado nas empresas de recursos naturais e primários, Vale e Petrobrás. Ver www.fdc.org.br.

(4) Casanova, L/ Hoeber, H.: ibid.

(5) Godeiro et.al: ibid.

(6) ibid.

(7) ibid.

(8) “Vale entra na disputa pela hidrelétrica de Belo Monte”. Estado de São Paulo, 23/02/2010.

(9) “Vale deve estimular expansão em fertilizantes”. Valor Economico, 18/01/2010.

(10) Panitch, Leo/ Gindin, Sam: Global capitalism and American Empire. Socialist Register 2004. London, Merlin Press.

(11) Lenin, V.I: O Imperialismo, fase superior do capitalismo. Centauro Editora, 3 edição. 2005 (1916).

Desprivatizar

Desprivatizar o Governo
Paulo Passarinho - 28/04/2010

A decisão do Banco Central não surpreendeu, apesar de revoltante.

A própria Ata da última reunião do Comitê de Política Monetária do Banco Central já havia deixado claro que nesta reunião de abril a taxa Selic viria a ser elevada, mais uma vez.

Há semanas, assistimos a uma torrente de informações que nos dão conta de um ritmo de crescimento da atividade econômica, em diferentes setores da indústria e do comércio, interpretado como um sinal de aquecimento da economia acima do desejável. Essa é a visão amplamente difundida como uma verdade absoluta, pelos analistas e comentaristas das grandes redes de comunicação, com o suporte de economistas afinados com a política defendida pelo próprio Banco Central.

Alerta-se que a pressão de demanda ditada por esse ritmo de crescimento acabaria por pressionar o nível de preços, produzindo pressão inflacionária. Essa pressão faria com que a projeção da inflação futura, para esse ano, estivesse fugindo do centro da meta de inflação, definido para 2010 em 4,5%.

Alegava-se, antes do anúncio da elevação da taxa básica de juros de 8,75% para 9,5% ao ano, que havia uma “ampla convergência de opiniões para o entendimento consensual sobre a necessidade da elevação da taxa de juros”.

Com tanta tecnicalidade e com tanto consenso, parece ser essa a única interpretação existente para o atual momento por que passa a economia, especialmente para a imensa massa da população, naturalmente muito distante dos detalhes de temas como esse.

Porém, esse tipo de consenso é apenas uma figura de retórica para se reforçar a ordem dominante.

Primeiramente, caberia destrinchar um pouco a visão pretensamente técnica da questão.

O atual ritmo de expansão da economia, na maior parte dos setores, procura ainda recuperar o nível de produção do momento anterior à crise. A própria pressão sobre os preços de produtos de determinados setores pode ser interpretada apenas como uma consequência temporária dessa reativação econômica, tendendo a se acomodar em relativo curto espaço de tempo. Não há nenhum dado consistente de elevação do nível de renda da população que nos permita projetar pressões indesejáveis de demanda, dado evidentemente a capacidade instalada de produção e as suas projeções de expansão.

A política monetária desenvolvida pelo Banco Central se baseia no chamado modelo de metas inflacionárias. Nesse modelo, a partir de uma determinada estimativa do produto potencial da economia, dado um ritmo projetado de expansão da economia, define-se uma faixa conveniente de variação para a estimativa de inflação futura. O objetivo da política monetária é, assim, procurar manipular os seus instrumentos, de modo a garantir que a taxa de inflação venha a se comportar dentro dos limites da faixa pré-estabelecida.

Para se aferir o ritmo da atividade da economia, assim como especialmente as expectativas inflacionárias, o Banco Central procura ouvir o próprio mercado, como forma de melhor sintonizar o manuseio dos seus instrumentos, sempre na busca de se alcançar o objetivo maior da política defendida, que é a contenção da taxa de inflação dentro dos limites desejados.

A idéia de um produto potencial da economia previamente estabelecido deve ser relativizada, em função de variáveis que são mutáveis, a partir inclusive da própria execução da política monetária. Dentre essas variáveis, destaca-se a própria taxa de juros, o preço do dinheiro, fundamental para um maior ou menor estímulo aos investimentos, motor para a expansão da capacidade de produção de qualquer economia.

Baixas taxas de juros, por exemplo, podem alterar por completo as condições de expansão da atividade econômica e o produto possível de ser atingido, em função do comportamento da taxa de investimento, que tende a reagir positivamente frente a uma reduzida taxa de juros.

Ao contrário, taxas elevadas de juros inibem o investimento, ao mesmo tempo em que pode, ao estimular a entrada de recursos externos na economia – conforme acontece na presente administração da política econômica do governo – incentivar as importações e inibir exportações, em decorrência da valorização do Real, provocada pela liquidez externa.

Mas, o que aparentemente é apenas técnica, quando examinada à luz da prática, se mostra inteiramente revestida de sentido político, onde atores muito bem definidos acabam por dar as cartas do jogo.

Quando se menciona que o Banco Central procura ouvir o próprio mercado, a referência são agentes do mercado financeiro, analistas e técnicos de instituições financeiras diretamente interessados nas decisões a serem tomadas pela autoridade monetária, que é – ou deveria sê-lo – o próprio Banco Central. A minha dúvida está relacionada a essa evidente dependência que passa a existir entre o órgão que deveria regular e fiscalizar o mercado financeiro, e os interesses das instituições justamente a serem reguladas e fiscalizadas.

Produto potencial, estimativas do comportamento de preços e da inflação projetada, assim como as expectativas em relação às taxas de juros ficam por conta e risco – e especialmente interesses – de instituições que vivem de ganhar dinheiro com as informações, e decisões, que deveriam ser de competência exclusiva e soberana do governo federal.

Em tempos onde aparentemente o Banco Central age de forma independente, a bandeira de ordem mais importante, nesse momento, muito bem poderia ser a da defesa da independência deste Banco Central, em relação às instituições que o controlam, na prática, que é o sistema privado financeiro.

A bandeira a ser levantada poderia ser a da desprivatização do Banco Central.

Contudo, se tudo isso acontece, a responsabilidade é unicamente do próprio governo.
O atual funcionamento e política do Banco Central é uma decorrência direta da opção de governabilidade adotada por Lula, antes mesmo de sua posse, e que transferiu a responsabilidade do núcleo da política econômica aos interesses dominantes do setor financeiro.

A justificativa do Banco Central é que poderemos ter uma elevação da inflação neste ano e o remédio não pode ser outro que não o aumento da taxa de juros. Mas tudo se esclarece quando lembramos que quem opina sobre “expectativas inflacionárias” são agentes do mercado financeiro, assim como quem sugere o remédio são eles mesmos: os bancos e demais instituições do “mercado”. Em suma, está tudo em casa, com o Banco Central patrocinando a festa de quem vende crédito e dinheiro.

Mas, o problema não para por aí. Nessa semana, em que mais uma vez o reajuste dos aposentados é colocado na berlinda, como uma ameaça às contas públicas, ninguém exige que o governo ou o seu banco central apontem a “fonte de recursos” para se cobrir o rombo que essa medida, de se elevar os juros, provoca no Orçamento da União.

Esta elevação da taxa Selic para 9,5%, em meio a taxas de juros baixíssimas ou até mesmo negativas pelo mundo afora, irá impactar ainda mais a pesada despesa com juros e amortizações que, apenas no ano passado, consumiu 35% dos recursos orçamentários da União.

O presidente Lula, que exigiu dos parlamentares que defendem um reajuste maior aos aposentados a fonte de recursos para o custeio do aumento de despesas que a essa medida geraria, não teve o mesmo comportamento frente à decisão do Banco Central.

Sabem por quê? Por que essa conta é paga justamente com os recursos que deveriam ser aplicados na previdência, na saúde, na educação, nos transportes públicos ou na habitação popular.

É por isso, leitor, que todos esses serviços voltados à população andam de mal a pior, com um péssimo atendimento à população.

E, por isso, a bandeira mais apropriada para o momento é a desprivatização não somente do Banco Central, mas, principalmente, do próprio governo.

Degradação

Emblemas da Degradação Leo Lince - 29/04/2010
A notícia, quando saiu nos jornais em meados de março, provocou o impacto de uma pluma caindo sobre o carpete. Ninguém disse nada, nenhum dos analistas usuais de nossa vida política teceu qualquer comentário. Logo, página virada, a gravidade do fato noticiado ganhou a consistência fantasmagórica do inaveriguável. E agora lateja sob o manto do silêncio.

No fato em si não há nada demais: o deputado federal José Eduardo Cardoso, do PT paulistano, anunciou que não vai concorrer nas eleições deste ano. Desistiu, cansou, está desiludido. O motivo da desistência é o que confere gravidade ao gesto e onde reside o x do problema.

Não se trata de crise pessoal, doença ou infelicidades do gênero. Pelo contrário, o deputado goza de boa saúde e, segundo a crônica social, até namorada ele arranjou nos labirintos rarefeitos do Congresso Nacional. Também não perdeu apreço pelo trabalho parlamentar, que considera importantíssimo. Tampouco se declara decepcionado (talvez devesse) com seu partido e menos ainda com o governo Lula, onde, dizem as más línguas, postulou vaga no ministério.

A razão da desistência está centrada em uma única questão, definida com todas as letras na carta enviada aos seus colegas de partido. Lá diz que: “no sistema eleitoral atual, o sucesso de uma campanha depende mais dos recursos financeiros do que das idéias definidas pelo candidato”. Mais: “são os recursos financeiros cada vez mais que definem o sucesso de uma campanha...”.

Diagnóstico terrível, além de verdadeiro. Basta ver a série eleitoral. Os chamados “candidatos de opinião”, que mobilizam militância voluntária e cidadã na defesa de idéias, causas e projetos, estão perdendo espaço para os que operam negócios na política. Cada eleição bate o recorde anterior: até a próxima ela será a mais cara da nossa história. O padrão dominante da política pede chefes de executivos que intermedeiam negócios e bancadas das grandes corporações nos parlamentos.

A notícia da desistência se torna mais grave ainda por ser petista o desiludido. Está no segundo mandato federal, foi vereador destacado na maior cidade da America Latina. Não faz muito, disputou com boa votação a presidência do seu partido, onde ocupa a Secretaria Geral, o segundo cargo em importância no Diretório Nacional. O PT, como se sabe, polarizou e ganhou em campanhas caríssimas as duas últimas eleições presidenciais, recebe a parte do leão do fundo partidário e, por razões obvias, é o partido melhor aquinhoado pelo seleto grupo de financiadores privados de campanha.

O Secretário Geral de tal partido, localizado no vértice da ordem dominante, declara que só se candidataria se houvesse “uma radical reforma no sistema político”. Reforma, aliás, em favor da qual o seu partido não moveu uma palha sequer. E, mais grave, acrescenta que: “o sistema político brasileiro traz no seu bojo o vírus da procriação da corrupção e das práticas não republicanas”. Desiste de ser candidato, mas segue sorridente no ajuntamento dos beneficiários da supremacia plena da pequena política.

O cidadão comum, pálido de espanto, se posta diante de tal quadro de difícil compreensão. Os sinais de alerta, pequenos avisos, lhe chegam como cartas embaralhadas. O caso em pauta é mais um disparo telegráfico, um condensado que espelha o processo mais amplo de degradação do esquema político dominante. O diagnóstico terrível, o gesto da desistência e o torpor do conformismo, embrulhados no manto de silêncio, são, sem dúvida, emblemas da degradação.

Rio, abril de 2010.

Léo Lince

Desaquecimento

Desaquecimento Humano
10 de dezembro de 2009 por Chico Alencar
Estudiosos da UFRJ, USP, Unicamp e Embrapa alertam: mantidas as condições do atual modelo econômico, até o fim deste século a Amazônia sofrerá perda de 40% da cobertura florestal da área sul-sudeste-leste, que se transformará em savana. O rio Amazonas terá redução da sua vazão em até 30%, o rio Paraná em 53% e o rio São Francisco minguará 70%. No Nordeste, cuja temperatura aumentará até 8ºC, é prevista uma diminuição das chuvas entre 2 e 2,5 milímetros por dia até 2100! Isso afetará todo o país – lar de um quinto das espécies do planeta, espaço da maior biodiversidade da Terra.

Na contramão deste aquecimento, que só não acontecerá se mudarmos radicalmente o modelo de organização produtiva hoje vigente, há um esfriamento de valores constitutivos do ser humano.

A crise ambiental está na ordem do dia e nunca houve tanto debate sobre a doença do planeta. Para ser elevado, porém, ele precisa estar vinculado a visão de mundo, aos destinos da Humanidade, ao tipo de ser humano e de sociedade que até aqui forjamos e que aspiramos. Comprometer quem analisa.

É urgente questionar os estímulos da vida cotidiana no mundo urbano-capitalista. Somos permanentemente seduzidos pelo individualismo consumista, pela cultura da vaidade e da notoriedade, pela lógica do efêmero e da novidade, pela ânsia da compensação financeira. Cada um precisa ser um “vencedor” dentro do novo código da alma, que é o do “dize-me o que compras que dir-te-ei quem és”. Afogamo-nos num poluído mar de necessidades artificiais.

Há um ser humano padrão constituído pela negação da esfera pública da existência e da política. Esta é, cada vez mais, atividade tecnificada, previsível, programada, sem dinamismo, prisioneira do ambiente de negócios e, nas campanhas das cifras milionárias. Não magnetiza, não atrai, não fascina e não alimenta os desejos da pessoa comum, do “homo-consumericus”. “Telemáquinas criadoras do consenso”, na feliz definição de Joel Rufino dos Santos, preenchem o vazio do presente e do futuro. O grande ideólogo da atualidade, é a publicidade que reforça a ilusão do ter.

Neste quadro dramático, cabe reiterar a urgência de uma nova sociedade, tópica e utópica, e sem divórcio entre valores idealizados e prática concreta, conjuntural. É preciso forjar novos paradigmas de pensamento, promovendo a “descolonização do imaginário”, aposentando dogmas. Marx e Lênin, com suas formulações que seguem nos auxiliando para a análise da sociedade de classes, viveram num tempo em que inexistiam a energia atômica, a televisão, a indústria cultural, os sindicatos de massa, a matéria plástica, o computador… O proletariado de seu tempo, e mesmo o de meio século atrás, não é igual ao de agora.

Os setores mobilizáveis para as transformações sociais, na perspectiva de uma sociedade igualitária, são hoje mais amplos e diversos, por um lado. E mais dominados, por outro, pelas sutilezas da exploração, pelo vigor simbólico das forças da alienação. A indicação ao conformismo é eletrônica e massiva: neofatalismo. A imoralidade permanente do Capital reside na exploração e alienação do trabalho, na reprodução da desigualdade (sob a farsa da “igualdade de competição”), na mercantilização de tudo, na chamada “ética das trocas pagas”, na corrupção sistêmica - segundo a Transparência Brasil, 70% das empresas brasileiras gastam até 3% do seu faturamento anual com propinas.

Que forças sociais e indivíduos querem, de fato, buscar novos rumos para a Humanidade?

Pascoa

Páscoa em nós e no Planeta
5 de abril de 2010 por Chico Alencar
Feriados, quebrando a rotina do trabalho cotidiano, deviam ser um chamado à reflexão, para além da diversão. Os da Semana Santa interpelam também os não cristãos, pois, na essência, tratam da dialética do mundo e da existência: vida-morte-ressurreição. Esse processo de tese-antítese-síntese, de declínio e superação, de perdas e ganhos, de fins e recomeços, está no mais escondido da vida de cada pessoa e dos povos. Tudo é mudança e sempre há renovação, a história caminha. A dor e a morte, sempre presentes, não têm a última palavra!
Os povos pastoris da Antiguidade, no Oriente, na primeira lua da primavera, imolavam um cordeiro, crendo que seu sangue, sugado pela terra, voltaria em novas e mais numerosas crias. Os povos agrícolas também ritualizavam em festa as primícias da colheita - o pão ázimo, naturalíssimo, sem fermento, para o terem farto e para todos. A Páscoa dos judeus - Pessach, travessia - incorpora essas tradições de renovação da vida e celebra sua própria história de luta contra a escravidão do faraó: passagem para a liberdade, rumo à Terra Prometida.
Santa não é uma semana ou alguns dias, marcos da inventada cronologia. Sagrada é toda a existência, sempre: tudo o que pulsa, tudo o que vibra, tudo o que chora e canta, tudo o que viceja e floresce, tudo o que é húmus/humano, tudo o que é Terra. Cosmos Terra, parte da natureza, hoje tão ameaçada como nós, suas partículas. Somos solidão, desencanto, angústia e morte, e somos também possibilidade de ressurreição. Como indivíduos, como grupos, inclusive políticos, como civilização.
Humanizemo-nos, sempre e mais! Feliz Páscoa!

Suco de limão + melancia

Bebida de limão com melancia
Saboreie este delicioso refresco
Por Minha Vida Publicado em 13/4/2009 Revisado em 26/4/2010

Rendimento: 4 porções

Tempo de preparo: 5 minutos

Ingredientes:

1 xícara e meia (chá) de melancia picada
10 bolas médias de sorvete de limão
1 xícara (chá) de vinho espumante

Modo de preparo:

Bata no liquidificador, a melancia e o sorvete de limão até ficar homogêneo.
Retire do liquidificador e junte o vinho espumante.
Distribua em taças. Sirva em seguida.

Receita cedida por www.kibom.com.br

Sucos

Sucos Poderosos soltam o intestino e refrescam
Três receitas deliciosas para acabar com a prisão de ventre
Por Minha Vida Publicado em 2/3/200
Suco Refrescante
Ingredientes
- 2 pires de rúcula picada
- 2 laranjas sem sementes -
1/2 copo de água
- 1 colher (sopa) de açúcar

Modo de Preparo
Coloque todos os ingredientes no liquidificador e bata. De preferência, tome sem coar.

Saiba mais!
A rúcula contém poucas calorias e muitas fibras. É uma hortaliça rica em vitaminas A e C, além de ser uma boa fonte o cálcio, ferro, enxofre, potássio e ômega 3. A laranja contém fibras e é a fruta com o mais alto nível de antioxidantes. Ela apresenta propriedades antiinflamatórias e inibe a formação de coágulos no sangue.

Rendimento: 1 copo
Análise calórica e nutricional (por copo)
Calorias: 228 Kcal
Carboidratos: 56,1 g
Proteínas: 3,8 g
Gorduras: 1,9 g
Fibras: 7,8 g

Vitamina Deliciosa
Ingredientes
- 1 unidade média de mamão papaya
- 2 laranjas sem sementes
- 1 colher (sopa) de semente de linhaça
- 1 colher (sopa) de açúcar

Modo de Preparo
Coloque todos os ingredientes no liquidificador e bata. De preferência, tome sem coar.

Rendimento: 1 copo
Análise calórica e nutricional (por copo)
Calorias: 401,2 Kcal
Carboidratos: 81,9 g
Proteínas: 7,8 g
Gorduras: 8,1 g
Fibras: 16,9 g

Saiba mais!
A laranja é rica em fibras e o mamão papaya possui uma substância chamada papaína que estimula a mucosa intestinal de maneira natural, facilitando os movimentos de expulsão das fezes. A linhaça, além de ótima para o intestino, previne o envelhecimento precoce e as doenças degenerativas.

Vitamina cremosa
Ingredientes
- 2 ameixas pretas sem caroço
- 1 pote de iogurte desnatado 0% de gordura
- 1 colher (sopa) de aveia
- 1 colher (sopa) de açúcar

Refresque-se neste verão e fique em forma. (Começar minha dieta)


Modo de Preparo
Coloque todos os ingredientes no liquidificador e bata. De preferência, tome sem coar.
Rendimento: 1 copo
Análise calórica e nutricional (por copo) Calorias: 199,1 Kcal Carboidratos: 35,2 g Proteínas: 10,3 g Gorduras: 2,0 g Fibras: 13,7 g

Saiba mais! A ameixa é laxativa graças ao seu conteúdo em fibra, especialmente pectina. A pectina tem ação cicatrizante, diminui o colesterol e ajuda na digestão. A aveia é rica em fibras e aumenta o bolo fecal, facilitando a expulsão das fezes. Dicas de saúde A adição de linhaça, aveia, lecitina de soja e fibras solúveis pode ser feita em qualquer uma das receitas para aumentar a quantidade de fibras e, portanto, a eficácia dos sucos. Prefira ingerir os sucos sem coar, para que todas as fibras dos alimentos sejam aproveitadas pelo organismo. O iogurte pode ser substituído por leite fermentado (Yakult, Chamyto). Entre em forma neste verão. Faça sua avaliação física. (Fazer minha avaliação gratuita)

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Nanotecnologia

Nova tecnologia é esperança para pacientes com paralisia total
Através de nanotecnologia pacientes poderão voltar a recuperar parte dos movimentos
Por Minha Vida Publicado em 22/4/2010
Os cientistas da Universidade Case Western, nos Estados Unidos, conseguiram controlar os músculos de um paciente com paralisia total, em estado inconsciente, enviando pulsos de eletricidade diretamente para os nervos, sem precisar interferir no cérebro. O estudo foi publicado recentemente no Journal of Neural Engineering.

De acordo com os cientistas, a tecnologia marca o início de um futuro promissor para pacientes com algum tipo de paralisia, mesmo os tetraplégicos, que poderão recuperar a capacidade de controlar seus músculos, podendo sentar-se na cama ou até mesmo voltar a andar.

Quando a espinha é lesionada, a conexão que traz os comandos de movimentação no cérebro ? dos nervos até os músculos ? se rompe e os nervos situados abaixo da região que perdeu o movimento ficam inertes, como fios elétricos sem energia. A nova técnica consiste em conectar minúsculos fios elétricos diretamente a esses nervos inativos, permitindo o envio de comandos de forma artificial para movimentar os músculos.
Saiba Mais
Estimulando o cérebro
Internet ou livros
Morango e o cérebro
O desenvolvimento da nanotecnologia está permitindo a fabricação de fios cada vez mais finos e sua conexão de forma precisa, permitindo selecionar músculos individuais para serem ativados através de comandos artificiais gerados por computador.

Nesta pesquisa, os cientistas demonstraram a possibilidade de controle preciso dos quatro músculos necessários para que uma pessoa possa ficar de pé, o que já seria um avanço sem precedentes para um paciente totalmente paralisado sobre uma cama.

Agora, os pesquisadores estão solicitando autorização às autoridades de saúde para fazer um teste em larga escala da nova técnica, envolvendo um maior número de pacientes e objetivando o controle muscular mais preciso.

A H1N1

Vacina contra H1N1 causa efeitos colaterais e não previne outras gripes
As reações variam de pessoa para pessoa, mas sintomas dispensam medicamentos.
Natália do Vale
Como toda pessoa que se preocupa com a saúde, você viu o calendário de vacinação contra o H1N1 (gripe suína), se dirigiu ao posto mais próximo para tomar a vacina e ficou mais tranquilo por estar protegido contra a doença.

Porém, pouco tempo depois da picada, sentiu dores no corpo e uma sensação de mal estar parecida com a que costuma aparecer quando você está com a gripe comum. É aí que surge a dúvida: mas será que estes sintomas são comuns? Se a situação parece familiar ou ao menos você já ouviu falar de um caso assim, não se preocupe.

Ao contrário do que muitas pessoas pensam, as reações observadas em alguns pacientes que tomaram a vacina contra o H1N1 têm explicações simples e não devem causar preocupação: "apesar de sermos bastante parecidos biologicamente, cada indivíduo apresenta características particulares, daí a dor no braço depois da picada ser maior em uma pessoa do que em outra. Além disso, o processo de produção da vacina muda de região para região, o que também pode explicar reações mais intensas em algumas pessoas", explica o infectologista da Unifesp, Celso Granato.

Variações no processo de produção
Diante da gravidade e da intensidade da epidemia do ano passado, a Organização Mundial da Saúde (OMS) distribuiu a proteína base da vacina contra o H1N1 para diversas empresas do mundo, na tentativa de conseguir imunizar o maior número de pessoas possíveis contra a doença, porém, apesar das vacinas possuírem esta proteína do vírus, que é obrigatória e padrão para qualquer vacina contra este tipo de gripe, a composição da vacina apresenta algumas diferenças de região para região e isso faz com que os efeitos colaterais provocados por ela variem um pouco.

"O padrão estabelecido pela OMS é de 15 microgramas da proteína retirada do vírus, no entanto, algumas empresas usam um produto químico a base de hidróxido de alumínio (chamado de adjuvante) para potencializar o efeito da vacina, o que explica em partes a variação na manifestação dos efeitos colaterais", explica o infectologista da Unifesp.
Saiba Mais
Obesidade agrava a gripe suína
Surto de gripe estimula a automedicação
Vacinação H1N1
Quais são os principais efeitos colaterais?
Em geral o paciente pode apresentar dor local, enjoo, dor de cabeça e uma indisposição muito parecida com a que aparece com a gripe comum. "Tratam-se de sintomas leves, sem grandes complicações que somem sozinhos depois de algumas horas ou dias", explica Celso.

Por que dói mais nele do que em mim?
Em geral, a dor no braço que incomoda algumas pessoas não é resultante apenas da variação no processo de fabricação da vacina, mas também da sensibilidade natural de cada um a determinadas intervenções. "Se a pessoa é mais sensível a dor, sentirá mais a picada do que alguém que não sinta grandes incômodos com injeções. A dor é uma reação medida pela capacidade que cada um possui resisti-la", diz Celso.

Como saber se são apenas efeitos colaterais e não algo mais sério?
Para diferenciar os efeitos colaterais da vacina de outros quadros clínicos, basta prestar atenção no dia em que os sintomas se manifestam e na duração deles: "os sintomas aparecem em no máximo dois dias depois da vacinação e somem em pouco tempo, sem auxilio de medicamento. Caso haja complicações ou o tempo de duração dos sintomas seja maior que isso, procure um médico, mas a probabilidade de desenvolver outra doença logo após tomar a vacina é bem pequena", continua.
O sexo ou a idade interferem na intensidade da reação?
Não. O fato de ser homem ou mulher ou a idade da pessoa não interferem na hora de avaliar as reações provocadas pela vacina.

Para ele, algumas crianças talvez sintam um pouco mais de dor por serem mais frágeis, mas em geral, isso não é uma regra.

Uma pessoa vacinada pode ficar gripada?
O infectologista explica que a capacidade de imunização da vacina é de até 80%, logo, é possível pegar a gripe mesmo tendo tomado a vacina, embora as chances disso acontecer sejam bem menores.

"As pessoas acham que a vacina faz milagres, mas isso não é verdade. Apesar de ser o único caminho para evitar uma epidemia, a vacina não garante 100% de imunização. Por isso, a prevenção é essencial", explica Celso.

A vacina também não protege contra outros tipos de gripe. Além disso, ficar exposto aos demais vírus que atingem o trato respiratório ou a alguma doença que enfraquece o sistema imunológico pode levar o paciente a desenvolver quadros clínicos considerados de risco, aumentando as chances de contrair a gripe H1N1, por isso, é preciso cuidado.
Vacinado sim, doente não!
Uma dúvida muito comum de quem ainda não tomou a vacina contra o H1N1 é a possibilidade de intensificar os sintomas de algum outro quadro clínico em função da vacina.

O infectologista da Unifesp explica que a vacina não tem o poder de intensificar os sintomas de outras doenças, senão os da gripe ou de doenças consideradas de risco como bronquite e outros problemas respiratórios.

"Nestes casos, o recomendado é vacinar o paciente somente depois que a crise passar. Uma pessoa com crise asmática, por exemplo, pode ter este quadro piorado, já que está com a imunidade mais baixa devido à doença", explica Celso.

Sono

Fique atento aos distúrbios do sono
Ronco, apneia, bruxismo e problema na ATM têm solução e tratamentos certos
Por Especialistas Publicado em 29/4/2010
Distúrbios do sono desencadeiam um problema bastante conhecido pela maioria dos motoristas: sonolência na hora de dirigir. Isso porque a principal causa da sonolência diurna é uma noite mal dormida.

Portanto, pacientes que sofrem de apneia, ronco ou bruxismo, podem causar acidentes de trânsito, pois esses problemas fragmentam o sono impedindo que a pessoa tenha um sono profundo e reparador que a descanse o suficiente para que ela possa exercer suas atividades durante o dia , como dirigir ou operar um máquina.

Segundo dados do Instituto do Sono da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), entre 27% e 32% dos acidentes de trânsito são causados por condutores que dormem ao volante.

O estudo ainda aponta que entre 17% e 19% das mortes são provocadas por motoristas sonolentos, 16% dos motoristas de ônibus afirmam terem cochilado enquanto dirigiam.
Saiba Mais
Trate grátis os distúrbios do sono
Dormir pouco afeta mais as mulheres
Mitos sobre o ronco
Comparando motoristas com apneia do sono a indivíduos normais, os que sofrem com o distúrbio tem uma incidência sete vezes maior para causar acidentes que os não portadores de apneia.

Uma pesquisa feita por Findley, Unverzagt e Suratt (1988), concluiu que estes pacientes têm um risco significativamente mais alto para se envolverem em acidentes de trânsito.

Distúrbios como ronco, apneia, bruxismo e dor de cabeça relacionada à ATM (articulação temporomandibular) fragmentam o sono, causando no indivíduo todas as sensações de cansaço e sonolência que uma uma noite mal dormida acarreta. A apneia também pode comprometer o sistema cardiovascular, o que pode desenvolver hipertensão arterial.

As pessoas têm a falsa impressão de que o ronco é sinal de sono profundo, quando na verdade é o contrário - o barulho e a dificuldade de respirar deixam o indivíduo num estado que não permite que o corpo recarregue as energias da forma necessária.

Esses distúrbios do sono têm solução e tratamento certos. Trata-se de uma escolha valiosa e que pode mesmo evitar acidentes nas ruas e estradas.

Sindrome das pernas inquietas

Chutes involuntários caracterizam síndrome das pernas inquietas
Bastante comum em idosos, o problema é considerado um distúrbio do sono.
Formigamento e inquietação involuntária das pernas que incomoda de tal maneira que fica difícil dormir bem são sinais do quadro que indica a síndrome das pernas inquietas, um mal que atinge 30% da população mundial.

"Existem dois distúrbios do sono relacionados ao movimento das pernas: a síndrome das pernas inquietas e os movimentos periódicos das pernas, que se manifestam em situações de relaxamento, em geral antes de dormir e durante o sono".

"Na síndrome, que antecede o sono, a pessoa sente formigamento e cãibras que só passam quando se movimenta as pernas. No caso dos movimentos periódicos, ocorrem chutes e despertares noturnos", explica a educadora física do Instituto do Sono Andrea Maculano. "O quadro mais comum é que as pessoas apresentem as duas patologias associadas", explica.

A resposta está no sistema nervoso central Diversas observações foram feitas ao longo de anos de estudo sobre a síndrome. Para a especialista do Instituto do Sono, a doença é resultado de uma disfunção no sistema nervoso central que altera a recepção dos estímulos motores pelas pernas.

De acordo com Andrea, não há causas comprovadas do problema, mas sabe-se que algumas situações podem agravar o quadro: "a síndrome está diretamente ligada à falta de ferro no organismo, ao uso de medicamentos que alteram o sistema nervoso central e a fatores genéticos", explica.

A síndrome se caracteriza por movimentos rítmicos, repetidos e estereotipados das pernas, ocasionados por contrações musculares como extensão do dedão do pé, dorso flexão do tornozelo ou graus variáveis de flexão e extensão do joelho ou do quadril. A contração muscular ocorre em intervalos regulares de 10 a 120 segundos.
Saiba Mais
Expectativa de vida
Tique nervoso
Mal de Parkinson
"Muitas vezes a pessoa nem percebe o problema e as contrações se tornam cada vez mais frequentes. Então, tornam-se comuns chutes e insônia. O ideal é buscar ajuda logo aos primeiros sinais do distúrbio para não desenvolver outras patologias e machucar quem compartilha a mesma cama", explica Andrea.

O diagnostico vem após um exame chamado polissonografia, que avalia o padrão do sono da pessoa. "São colocados eletrodos em regiões especificas do cérebro para monitorar o que acontece durante uma noite de sono. Assim o paciente consegue perceber a inquietação", explica.
A idade interfere sim!
Na maioria das vezes, a inquietação das pernas aumenta com a idade. Segundo a especialista, estima-se que 40% dos casos ocorram em pessoas acima de 60 anos.

No entanto, essa síndrome pode ter caráter genético. Nestes casos, os sintomas podem aparecer mais cedo, por volta dos 20 anos ou até mesmo em crianças.

Outras doenças associadas
Em geral, o movimento involuntário das pernas está associado à insuficiência renal, lesão medular, anemia e é mais presente em gestantes devido a redução dos níveis de ferro no organismo durante a gravidez: "alguns nutrientes ajudam a manter o equilíbrio entre as ações dos sistema nervoso e sua execução pelo corpo. Quando há deficiência destas substâncias, ocorrem alterações motoras como as que caracterizam a síndrome", explica Andrea.

Mas nem sempre a inquietação tem origem na falta de nutrientes e, muitas vezes, indica a presença de outras patologias, como as que atingem os rins, a medula e músculos, além de anemia e doenças típicas do sistema nervoso central como o Mal de Parkinson.

Exercícios físicos contra o mal
A prática regular de exercícios físicos é capaz de melhorar os sintomas da síndrome. "Praticar atividades físicas ajuda a manter corpo e mente em equilíbrio. No primeiro momento, partimos para a prática de exercícios coordenados e específicos e, caso na funcionem, prescrevemos o uso de medicamentos que agem direto no sistema nervoso", explica Andrea.

Tratamento Vários tipos de tratamento estão sendo usados para melhorar a síndrome. A especificação de cada um deles depende muito da gravidade do caso e dos impactos no dia a dia do paciente.

"Em geral, usam-se substâncias para o tratamento farmacológico, como, por exemplo, os agentes dopaminérgicos, os opiáceos, os benzodiazepínicos, os anticonvulsivantes e o ferro, que ajudam a controlar os movimentos ou a diminuir a intensidade das contrações", afirma a especialista do Instituto do Sono.

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Mentira

Quantas Mentiras contaram…
POR DANUZA LEÃO
Quantas mentiras nos contaram; foram tantas, que a gente bem cedo começa a acreditar e, ainda por cima, a se achar culpada por ser burra, incompetente e sem condições de fazer da vida uma sucessão de vitórias e felicidades.
Uma das mentiras:
É a que nós, mulheres, podemos conciliar perfeitamente as funções de mãe, esposa, companheira e amante, e ainda por cima ter uma carreira profissional brilhante.
É muito simples: não podemos.
Não podemos; quando você se dedica de corpo e alma a seu filho recém-nascido, que na hora certa de mamar dorme e que à noite, quando devia estar dormindo, chora com fome, não consegue estar bem sexy quando o marido chega, para cumprir um dos papéis considerados obrigatórios na trajetória de uma mulher moderna: a de amante.
Aliás, nem a de companheira; quem vai conseguir trocar uma idéia sobre a poluição da Baía de Guanabara se saiu do trabalho e passou no supermercado rapidinho para comprar uma massa e um molho já pronto para resolver o jantar, e ainda por cima está deprimida porque não teve tempo de fazer uma escova?
Mas as revistas femininas estão aí, querendo convencer as mulheres – e os maridos – de que um peixinho com ervas no forno com uma batatinha cozida al dente, acompanhado por uma salada e um vinhozinho branco é facílimo de fazer – sem esquecer as flores e as velas acesas, claro, e com isso o casamento continuar tendo aquele toque de glamour
fun-da-men-tal para que dure por muitos e muitos anos.
Ah, quanta mentira!
Outra grande, diz respeito à mulher que trabalha; não à que faz de conta que trabalha, mas à que trabalha mesmo. No começo, ela até tenta se vestir no capricho, usar sapato de salto e estar sempre maquiada; mas cedo se vão as ilusões. Entre em qualquer local de trabalho pelas 4 da tarde e vai ver um bando de mulheres maltratadas, com o cabelo horrendo, a cara lavada, e sem um pingo do glamour – aquele – das executivas da Madison.
Dizem que o trabalho enobrece, o que pode até ser verdade. Mas ele também envelhece, destrói e enruga a pele, e quando se percebe a guerra já está perdida.
Não adianta: uma mulher glamourosa e pronta a fazer todos os charmes – aqueles que enlouquecem os homens – precisa, fundamentalmente, de duas coisas: tempo e dinheiro.
Tempo para hidratar os cabelos, lembrar de tomar seus 37 radicais livres, tempo para ir à hidroginástica, para ter uma massagista tailandesa e um acupunturista que a relaxe; tempo para fazer musculação, alongamento, comprar uma sandália nova para o verão, fazer as unhas, depilação; e dinheiro para tudo isso e ainda para pagar uma excelente empregada – o que também custa dinheiro.
É muito interessante a imagem da mulher que depois do expediente vai ao toalete – um toalete cuja luz é insuportavelmente branca e fria, retoca a maquiagem, coloca os brincos, põe a meia preta que está na bolsa desde de manhã e vai, alegremente, para uma happy hour…
Aliás, se as empresas trocassem a iluminação de seus elevadores e de seus banheiros por lâmpadas âmbar, os índices de produtividade iriam ao infinito; não há auto-estima feminina que resista quando elas se olham nos espelhos desses recintos.
Felizes são as mulheres que têm cinco minutos – só cinco – para decidir a roupa que vão usar no trabalho; na luta contra o relógio o uniforme termina sendo preto ou bege, para que tudo combine sem que um só minuto seja perdido.
Mas tem as outras, com filhos já crescidos: essas, quando chegam em casa, têm que conversar com as crianças, perguntar como foi o dia na escola, procurar entender por que elas estão agressivas, por que o rendimento escolar está baixo.
E ainda tem as outras que, com ou sem filhos, ainda têm um namorado que apronta, e sem o qual elas acham que não conseguem viver. Segundo um conhecedor da alma humana, só existem três coisas sem as quais não se pode viver: ar, água e pão.
Convenhamos que é difícil ser uma mulher de verdade. impossível, eu diria.
Parabéns para quem consegue fingir tudo isso!
Danuza Leão

Frases

FRASES GENIAIS !!!
Viver no Rio é uma merda; mas é bom. Viver em New York é bom, mas é uma merda.
(Tom Jobim).
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- Por ocasião da inauguração da Ponte Rio-Niterói, pediram a opinião do Max Nunes.
Resposta: Por um lado, é muito bom; por outro lado, é Niterói.
(Max Nunes)
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- Quando estamos fora, o Brasil dói na alma; quando estamos dentro, dói na pele.
(Stanislaw Ponte Preta).
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- A Academia Brasileira de Letras se compõe de 39 membros e um morto rotativo.
(Millôr Fernandes)
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- Brasil? Fraude explica.
(Carlito Maia).
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- Pior do que o fim do mundo, para mim é o fim do mês.
(Zeca Baleiro).
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- Quem se mata de trabalhar merece mesmo morrer.
(Millôr Fernandes).
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- Acho o Brasil infecto. Não tem atmosfera mental; não tem literatura; não tem arte; tem apenas uns políticos muito vagabundos.
(Carlos Drummond de Andrade)
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- Como se algum político, com exceção de meia dúzia de três ou quatro,
representasse alguém, a não ser a si mesmo, a família e aderentes.
(João Ubaldo Ribeiro)

- Democracia é quando eu mando em você. Ditadura é quando você manda em mim.
(Millôr Fernandes)
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- No Brasil, quem tem ética parece anormal.
(Mário Covas)
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- A arte de ser louco é jamais cometer a loucura de ser um sujeito normal.
(Raul Seixas)
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- Não é triste mudar de idéias; triste é não ter idéias para mudar.
(Barão de Itararé)
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- Ninguém morre, as pessoas despertam do sonho da vida.
(Raul Seixas)
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- Comecei uma dieta: cortei a bebida e as comidas pesadas e em quatorze dias perdi duas semanas.
(Tim Maia).
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- A minha vontade é forte, mas a minha disposição de obedecer-lhe é fraca.
(Carlos Drummond de Andrade).

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- O sol nasce para todos, a sombra pra quem é mais esperto.
(Stanislaw Ponte Preta).
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- Nada nos humilha mais do que a coragem alheia.
(Nelson Rodrigues).
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Celulites não são apenas celulites, elas querem dizer..."Eu sou gostosa". Só que em Braille !!!
(Rita Cadilac - ex-chacrete)
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De nada adianta ter barriga de tanquinho, se a torneira for pequena...
(Reinaldo Gianechini)
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Fumo maconha, mas não trago, quem traz é um amigo meu.
(FABIO ASSUNÇÃO)
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O que te engorda não é o que você come entre o Natal e o Ano Novo, mas o que você come entre o Ano Novo e o Natal !
(Hebe Camargo)
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Se o horário oficial é o de Brasília, por que a gente tem que trabalhar na segunda e na sexta-feira ?
(Marta Suplicy)
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Para seu marido não acordar com a macaca...Depile-se !!!
(Vera Fischer)
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O homem é um ser tão dependente, que até pra ser corno, precisa da ajuda da mulher. Pra ser viúvo, também...
(Dercy Gonçalves)
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Por maior que seja o buraco em que você se encontra, pense que, por enquanto, ainda não há terra em cima.
(Yasser Arafat)
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Cabelo ruim é igual a bandido...ou tá preso, ou tá armado !!!
(Belo)
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Preguiçoso é o dono da sauna, que vive do suor dos outros.
(Príncipe Charles)
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Não me considere o chefe; considere-me apenas um colega de trabalho que tem sempre razão...
(George Bush)
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Malandro é o pato, que já nasce com os dedos colados pra não usar aliança.
(Zeca Pagodinho)
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Mulher gorda é que nem Ferrari...Quando sobe na balança, vai de zero a cem em um segundo.
(Rubinho)
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Se um dia, a vida lhe der as costas...Passe a mão na bunda dela !!!
(Nelson Rodrigues)
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Os psiquiatras dizem que uma em cada quatro pessoas tem alguma deficiência mental...Fique de olho em três de seus amigos. Se eles parecerem normais, o retardado é você.
(Palloci)
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Se homossexualismo fosse normal...Deus teria criado Adão e Ivo.
(Roberta Close Ivo)
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Todo mundo tem cliente. Só traficante e analista de sistemas é que tem usuário.
(Bill Gates)
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Mulher de amigo meu é ígual a muro alto...Sei que é perigoso, mas eu trepo.
(Antonio Fagundes)
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Casamento começa em motel, e termina em pensão !!!
(Daniel Filho - tem 4)
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Seja legal com seus filhos. São eles que vão escolher seu asilo.
(Desconhecido)
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Antigamente o homossexualismo era proibido no Brasil. Depois, passou a ser tolerado. Hoje é aceito como coisa normal... Eu vou-me embora, antes que se torne obrigatório !!!
(Diego, jogador do Santos, que só "embichou" em Portugal)
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Ex-namorada é igual a McDonalds: a gente sabe que não deve, mas acaba comendo de vez em quando !!!
(Ronaldinho - sobre quase todas ex-namoradas)
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Passar a mulher pra trás é fácil, difícil é passar adiante !!!
(Eduardo Suplicy)

Lábios

LÁBIOS CARNUDOS

O rosto é o cartão de visitas de qualquer pessoa. E, no rosto, lábios saudavelmente carnudos e rosados são uma atração para o olhar. Eles são a parte mais sensível do corpo e requerem cuidados especiais. Lábios ressecados, rachados e sem vida são sinônimo de um rosto pálido e sem atratividade.

Abaixo, selecionei uma seleção de dicas para recuperar ou deixar os seus lábios ainda mais bonitos:

Lábios rachados
Existem pessoas que têm uma tendência a ter lábios secos, outras estão fazendo uso de medicamentos que ressecam a pele, como a isotretinoina (roacutan) ou, ainda, têm o hábito de ficar puxando a pele dos lábios com os dentes e isso, além de machucar, vira um ciclo vicioso (resseca/machuca). Para hidratar os lábios, a ingestão de água é fundamental. Temos também vários hidratantes, desde a manteiga de cacau, a cera de abelhas, os óleos naturais, como óleo de framboesa, óleo de maracujá e géis, que são bastante eficientes. Estes cremes e batons hidratantes podem ser usados várias vezes ao dia e por cima deles pode ser

usado o batom comum. Há no mercado algumas opções de hidratantes labiais. Quando estiver exposta ao sol use protetores solar com filtro solar.

Lábios brilhantes
Quando ver alguém com lábios radiantes é sinônimo de pura hidratação. Cosméticos também ajudam a nutrir e a embelezar.

Aumento dos lábios
O DensiSkin, princípio ativo de última geração, que pode ser manipulado nas farmácias em gloss labial, é o primeiro e revolucionário BIO-ATIVO de alta tecnologia com o conceito exclusivo de Dermo Relax . Pode auxiliar no aumento do volume dos lábios porque ativa a síntese das Bio-Moléculas responsáveis pelo efeito plumping com o uso contínuo e estimula o colágeno. É uma composição única de Moléculas Inovadoras com ação integrada Dermo - Funcional; o primeiro Complexo Bio-Ativo desenvolvido através da mais avançada tecnologia baseada na nova tendência Internacional. O Densiskin reativa o metabolismo celular e estimula a Síntese de Biomoléculas e elementos-âncora da junção Dermo-Epidérmica responsáveis pelo aumento da densidade da pele. Mesmo com o avanço das técnicas e dos produtos, muitas pessoas que gostariam de aumentar os lábios tem receio do preenchimento. Mas, o preenchimento com ácido hialurônico, em 2 etapas, dá um ótimo resultado.

Faço uma aplicação e se a pessoa quiser em 15 dias dou um retoque. Desta maneira, não há risco de ficar exagerado. É comum ocorrer inchaço e vermelhidão no local por alguns dias, e podem ser necessárias duas sessões do tratamento, de acordo com o tamanho dos lábios que se quer obter.

Em casa, pode ser utilizado o Epiderfill, princípio ativo incorporado em produtos manipulados pelo médico, que consiste de ácido hialurônico de baixo peso em nanosferas. O Epiderfill promove o aumento labial por atrair água para o local. O produto pode ser usado diariamente.

Deve-se realizar uma esfoliação com sabonetes esfoliantes delicados (esferas finas), uma vez por semana, para eliminação de células mortas e facilitar a penetração dos hidratantes.
Em primeiro lugar, use protetor labial ou um batom com proteção constantemente, em qualquer estação do ano.
Inclua na alimentação muitas frutas e verduras ricas em vitaminas.
Beba no mínimo dois litros de água diariamente.
Mantenha os lábios sempre hidratados.

Creme caseiro para os lábios:
Ingredientes:
45gr azeite
75gr do óleo de jojoba
60gr cera branca
100gr de manteiga de karité

Coloque todos os ingredientes num recipiente e deixe em banho-maria, até que eles fiquem líquidos. Misture bem e deixe esfriar. Também podem ser adicionadas algumas gotas de essência de laranja ou baunilha para perfumar. Aplique sobre os lábios à noite.

Dra. Mônica F. Carvalho-Nakatsubo é dermatologista pela UNIFESP Especialista pela Sociedade Brasileira de Dermatologia Membro efetivo da Sociedade Brasileira de Dermatologia e da Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica

CABELOS

PINTE SEU CABELO EM CASA

Mulher adora experimentar novidades, especialmente se a promessa for dar uma renovada (e melhorada) no visual. Neste quesito, os cabelos costumam ser os campeões das mudanças. Mesmo as que tremem só de pensar em cortar as madeixas normalmente já mudaram a cor dos fios uma, duas ou dezenas de vezes. (antes de mudar cor, previna acidentes com cuidados especiais aos seus cabelos)Mas, às vezes, o orçamento ou a preguiça tiram o ânimo para ir a um cabeleireiro, e aí fica a dúvida: pinto o cabelo eu mesma em casa? De acordo com Antonio Ferreira, colorista do Studio de Beleza, no Rio de Janeiro, a resposta é sim, desde que a troca de cor não seja muito radical e esteja focada em retoques de raiz, feitos com tonalizantes. (conheça os benefícios dos cosméticos à base de frutas)

"O tonalizante é bom porque sai com as lavagens. E não compromete a cor", diz Antonio. Ele avisa que mudanças de cor

radicais ou em nuances devem ser feitas somente pelo profissional responsável pela coloração. O mesmo conselho serve para o uso de tintas permanentes ou semi-permanentes. "Se a cliente usar uma tinta permanente em casa, corre o risco de ter os fios manchados", alerta o colorista. (cortes repicado para quem não tem tempo de ir ao salão com freqüência, saiba o que pedir ao cabeleireiro)

A atriz Nathalia Rodrigues comprova os riscos da tintura doméstica: A cor natural do meu cabelo é o castanho bem claro. Uma vez pintei eu mesma em casa de castanho escuro e ficou horroroso, tive que correr para o salão para poder arrumar. Já tive o cabelo ruivo também. Hoje faço luzes com o Charles Veiyga, do MG Hair, e prefiro o tom loiro, fico mais feliz e me acho mais bonita , afirma. O loiro ilumina mais o rosto. Mas, por causa do trabalho, mudo a cor conforme a personagem", conta.

Já a dançarina e atriz Sheila Mello, revela que nunca teve coragem de desafiar a natureza. "Dou uma pequena clareada nos cabelos, algumas luzes, porque dá um efeito bacana de brilho. Mas sempre com o Paulo, do salão Yes Hair Fashion aqui em São Paulo. Nunca tentei fazer em casa, não seria louca!", diz. (antes de comprar a chapinha, saiba tudo sobre ela)

A cor da coragem
Mas, para quem se sente apta a dar uma mudada de visual sem deixar o conforto do lar, o cabeleireiro Cléber Lopes, do salão Cléber Lopes, de São Paulo, explica que existem tintas que ressecam menos os cabelos. No entanto, a decisão depende do seu tipo de fio e da tonalidade escolhida. Se for para escurecer, é um tipo de tinta, para clarear, outro. Os tonalizantes geralmente são menos agressivos do que as tinturas. A henna é uma opção mais natural, só tome cuidado com a marca, já que existem muitas no mercado que têm uma qualidade muito baixa , alerta.

Henna - ótima opção para mudar a cor dos cabelos sem afetar a estrutura dos fios, mas costuma deixar o cabelo ressecado, ou seja, exige hidratação constante. Tem efeito cumulativo, ou seja, quanto mais você reaplica (a cada 20 ou 30 dias), mais forte fica o efeito. Pode ser usada sem susto durante a gravidez.

Check list para a tintura em casa

Teste sua sensibilidade ao produto antes de aplicar basta fazer a prova passando um pouco no pulso ou antebraço e, se sentir coceira, irritação ou ardência, não faça!



Se você usa normalmente gel, cera, mousse ou silicone, lave os cabelos um dia antes da tintura e deixe-os sem nada até a hora de pintar.

Evite lavar os cabelos 24h antes da tintura, a oleosidade natural ajuda a proteger os fios e couro cabeludo da química

Não pinte as sobrancelhas, isso só é feito em casos muito específicos, por exemplo quando a mudança é muito radical e você tem sobrancelhas bem grossas (veja aqui como ter uma sobrancelha leve e bem delineada)

Passe uma pomada de silicone na testa, orelhas, ao redor do rosto e na nuca, sem tocar os fios de cabelo para evitar que a tinta manche a pele

Divida o cabelo em mechas para garantir que não vai esquecer nenhum pedacinho na hora de pintar

Comece a aplicação pela nuca

Siga corretamente todas as instruções da embalagem do produto e não pule etapas

Depois de tingir, procure usar xampus e condicionadores específicos para cabelos tingidos

Evite tomar banho com água muito quente, pois o vapor ajuda a desbotar a tintura

Se o seu cabelo já for tingido e você quiser mudar a cor, não encare essa sozinha, prefira um cabeleireiro, pois passar uma tina em cima da outra pode resultar em desastre! Lembre-se: tintura não clareia tintura.

terça-feira, 27 de abril de 2010

Exercício Físico

Exercícios físicos e uso do computador afiam a memória
As duas atividades melhoram atividade cerebral dos idosos
Por Minha Vida Publicado em 20/4/2010
Combinar exercícios físicos moderados com o uso do computador pode ajudar a proteger os idosos contra a perda de memória leve, segundo indica um novo estudo realizado pela Clínica Mayo, nos Estados Unidos e apresentado na reunião anual da Academia Americana de Neurologia.

O estudo envolveu 926 pessoas, com idades entre 70 a 90 anos. Todos os questionários perguntavam sobre exercícios físicos e atividades cognitivas feitas durante o ano anterior.

Os resultados mostraram que pessoas que faziam exercícios moderados tinham 36% menos chances de ter o prejuízo cognitivo suave do que as pessoas que não praticavam nenhum tipo de exercício. Além disso, os voluntários que se envolveram em qualquer quantidade de utilização do computador tinham 44% menos chances de ter perdas cognitivas do que as pessoas que não usam o computador. Ao todo, 817 participantes apresentavam funções cognitivas normais e 109 apresentaram o prejuízo cognitivo suave.
Saiba Mais
Faça sua avaliação de expectativa de vida
Dança ativa memória nos idosos
Descansar após aprendizado faz bem à memória
De acordo com os pesquisadores, esse estudo descobriu que a prática do exercício físico, de uma a cinco vezes por semana, e se dedicar a atividades mentais, especialmente ao uso de computador, parece ter um efeito conjunto na proteção contra o prejuízo cognitivo. Outra pesquisa, realizada pela Universidade de Campinas (Unicamp), comprova que a dança, além de exercitar o corpo, faz bem para a memória. Força, ritmo, agilidade, equilíbrio e flexibilidade são desenvolvidas e trazem bem-estar e saúde aos idosos. Isso porque com a idade, eles deixam de exercitar a área do cérebro responsável por essas ações para estimular outras regiões como a que controla a ansiedade e a motivação.

Finais dos tempos

Hoje, 23 de abril de 2010.

Presidente da
Islândia alerta as autoridades para o vulcão Katla, que tem um
potencial devastador "muito maior" do que Eyjafjallajökull.

Pode causar caos a nível planetário
assim que
entrar em erupção.

Presidente Olafur Grímsson da Islandia
teme consequências catastróficas. "Katla é muito maior (3 vezes mais que
Eyjafjallajökull) e geralmente estoura uma vez em um século”. "Em
nosso país, já estabelecemos planos de emergência, portanto, penso que é
tempo dos governos europeus e as autoridades da aviação fazerem os seus
planos contra um desastre”.

A última erupção de Katla
ocorreu em 1918. Katla situa-se a leste do vulcão Eyjafjallajökull, cuja
erupção provocou uma nuvem de cinzas que desestabilizou o tráfego aéreo
por vários dias. Acrescentando que antes da erupção do Eyjafjallajökull
geralmente ocorre movimentos subseqüentes no vulcão Katla, Grímsson
disse:

Uma erupção do Katla seria 10 vezes mais forte e
lançaria nuvens de cinzas maiores e mais altas. Os dois vulcões,
distantes apenas 20 quilômetros um do outro, estariam interligados por
uma rede de magma.

O vulcão Katla é subglacial e tem uma
reputação como um dos vulcões mais perigosos da Islândia, senão do
planeta. Seu pico atinge 1.493 m de altura e extensão da geleira
Mýrdalsjökull.

A probabilidade do vulcão Katla entrar em
atividade é de 75% no prazo de 6 meses a 1 ano. Essa erupção levaria ao
degelo quase instantâneo do glaciar por cima do Katla que provocaria a
formação de uma onda gigante de 30 metros de altura.

Katla tem
dado sinais de descontentamento desde 1999 e os geólogos temem que ele
esteja pronto para despertar. Nos últimos 1000 anos, as três erupções
conhecidas como a do Eyjafjallajökull provocaram erupções subsequentes
no Katla.

Antigamente, as pessoas acreditavam que o inferno era
localizado sob os vulcões. A erupção mais recente da cratera Víti, (Viti
quer dizer inferno) perto de Krafla, ocorreu em 1976. Quando Viti
entrou em erupção muitas fissuras se abriram e muitos rios de lava
podiam ser vistos até no sul da Islândia.

Estamos no fim do
mundo?

Não existe “fim do mundo”, mas fim de uma era!

Vamos
recapitular o que aprendemos até agora... eu gosto de
recapitular. ..

Os antigos que dominavam os pensamentos de suas
épocas como os egípcios, maias, hopis e nativos americanos e de outras
culturas, sabiam da ocorrência regular de cataclismos gerando grandes
mudanças no nosso universo.

E um deles é associado a um fenômeno
relacionado à precessão do equinócio, um ciclo natural de 25.920 anos de
tempo que causa oscilação lenta do planeta Terra. O que é perfeitamente
explicado por nossos cientistas contemporâneos.

A “profecia” que
mais chama atenção hoje em dia refere se a antiga cultura Maia e é a
que tanto nós ouvimos falar. Nossos arqueólogos ainda estão desvendando
os mistérios dessa civilização de mais 2 mil anos a.C que teve grande
parte de seu conhecimento destruído durante a conquista e colonização
pelos espanhóis.

Vamos falar sobre essa profecia que está em voga
na mídia e que trata precisamente do período correspondente há os
últimos 20 anos entre 1992 e 2012 (último Katun) do nosso calendário
gregoriano.

O calendário Maia é muito preciso e baseado no
movimento dos corpos celestes, como é observado pelos estudiosos da
Astronomia. E é bem diferente do nosso calendário. Tem por base períodos
de 100 anos, endossados no comportamento do planeta Vênus que atinge o
ponto mais próximo do Sol por duas vezes, separadas por um espaço de 11
anos.

Em 2012 Vênus vai atingir um desses pontos e o próximo
trânsito será em torno de junho de 2012.

As notícias que nos
chegam no mundo da Web, filmes e alguns livros recém lançados, é que
estamos vivendo o “fim dos dias”. Mas será que são apenas boatos
aparentemente infundáveis de povos ignorantes? Uma ficção?

Um
fato é certo: os cientistas estão desconsertados com o comportamento do
nosso Sol.

No dia 20 de janeiro de 2005, uma surpreendente
tempestade solar alcançou a Terra com sua máxima radiação 15 minutos
após as explosões. Os cientistas do mundo todo ficaram chocados porque
normalmente um fenômeno desses levaria 2 horas para impactar a Terra.

Segundo
Richard Mewaldt, do Institute of Technology da Califórnia, foi a mais
violenta e mais misteriosa dos últimos 50 anos que se tem notícias.

Os
astrônomos ficaram perplexos. O professor Lin – principal pesquisador
do satélite Reuven Ramaty High Energy Solar Spectroscopic Imager
(RHESSI) – expressou sua conclusão com uma frase muito simples: "Isso
significa que realmente não sabemos como o Sol funciona".

Será
que os Maias sabiam de algo que nossa ciência atual ignora ou ela não
nos conta a verdade? Será realmente que nossos cientistas não sabem como
o Sol funciona?

Para entender um pouco de “profecia” seja ela
dos Maias ou de outros povos, é necessário observar como eles entendiam o
tempo e o espaço e os ciclos naturais do universo.

O conhecimento destes ciclos seria fundamental para que
os astrônomos dos povos antigos soubessem exatamente onde eles estavam
(parte do movimento), dentro de um determinado ciclo, pois a sua
sobrevivência dependia disso!

Mas nós os “espertos” da era
tecnológica só nos preocupamos com ciclos do sol para agendarmos um
churrasco em dia que faça um belo dia! Santa ignorância...

Os
Maias sabiam que o tempo se comporta de maneira cíclica e não linear
(nós vivemos linearmente) , o que já denota uma ignorância total por
parte da mídia em relação aos textos Maias alardeando “Fim dos tempos”
como “Fim do mundo”.

Os textos dão explicação de começo de um
ciclo e fim de um ciclo – nunca um fim de um mundo, o que é bem
diferente.

Os Maias há 2 mil anos atrás, sabiam que a Terra
girava ao redor do sol (coisa que só ficamos sabendo em 1543 através de
Copérnico) e que também todo o sistema solar se movia em um movimento
periódico em torno da galáxia e que esse movimento do nosso sistema
solar em torno da galáxia tratava-se de uma elipse, e que seu ciclo
completo teria duração de 25.625 anos divididos em 5 estações de 5. 125
anos nossos.

Pelo fato do movimento ser em elipse, isso faz com
que o nosso sistema solar de tempos em tempos se aproxime ou se afaste
do centro da galáxia, que possui uma grande fonte de luz e energia.
Nosso sol está localizado cerca de 27 mil anos-luz desse centro da
Galáxia.

E a cada passagem de estado – de 5.125 anos em 5.125
anos - o Sol recebe uma intensa energia oriunda do centro galáctico. Uma
espécie de Sol central da Galáxia.

O movimento de rotação da
Terra ao redor do sol é divido em 4 estações (aprendemos isso no
primário) – que são: primavera, verão, outono, inverno.

Se
imaginarmos que cada estação do ano tem influência na vida terrestre e
que recebemos uma intensidade correspondente de energia do sol a cada
estação, não é difícil imaginar que essa energia galáctica também afeta
de maneira grandiosa a nossa vidinha por aqui, e os Maias sabiam disso!

Um
movimento de rotação do sistema solar em relação ao centro da galáxia
compreende os seguintes estados:
1. Manhã da Galáxia, - 5.125 anos
2.
Meio dia da Galáxia, - 5.125 anos
3. Tarde da Galáxia, - 5.125
anos
4. Entardecer da Galáxia/Noite da galáxia e – 5.125 anos
5.
Profunda noite da Galáxia. – 5.125 anos

Onde entra a profecia
nisso?
Eles dataram gentilmente (os Maias foram muitos gentis em se
incomodar com isso, não? Não precisava... ) para nós o início do ciclo
Galáctico em 10 de agosto de 3113 a.C. para fecharmos a conta e
entendermos onde estamos nesse ciclo HOJE!

Já sabemos que um
Ciclo Galáctico é de 25.625 anos e está dividido em 5 ciclos de 5.125
anos, mas vamos entender como ele influencia em nossas vidas.

O
1o. Ciclo de 5.125 anos - é o ciclo da MANHÃ/DIA GALACTICO, quando o
sistema solar acaba de sair da escuridão para entrar na luz. É um
período de gestação, de conformação. Sair da luz significa nos afastar
da influencia direta de exposição do centro da galáxia, do sol central. O
movimento é elíptico, lembra?

O 2o. Ciclo de 5.125 anos - é o
ciclo do MEIO DIA DA GALÁXIA; quando o percurso chega nessa metade,
estamos perto do centro da galáxia onde o Sol central é muito forte, a
luz é muito intensa, determinando a sua maior expressão refletida no
nosso sistema solar. É uma etapa de desenvolvimento que culmina com sua
maior expressão.

O 3o. Ciclo de 5.125 anos - é o ciclo da TARDE
DA GALÁXIA; começamos a nos distanciar da luz novamente.

O 4o.
Ciclo de 5.125 anos - é o ciclo do ENTARDECER / NOITE DA GALÁXIA; o
entardecer se converte em noite, onde se realiza uma tomada de
consciência de todo o fato.

O 5o. Ciclo de 5.125 anos - é o ciclo
da PROFUNDA NOITE DA GALÁXIA, que volta a dar inicio a outros 5 ciclos
de 5.125 anos, e assim eternamente. ..

Se você não conhece a
essência da profecia Maia e só “ouviu falar”, aqui vai um pouco do que
pesquisei. Está reduzido, muito simplificado, para objetivar apenas o
entendimento da tão falada data de 2012.

Os Maias nos contam que a sua civilização era a 5º
iluminada pelo Sol, o quinto grande ciclo solar e se você prestou
atenção ao que descrevi acima, o ciclo de escuridão vai terminar dando
início novamente ao Dia Galáctico, ou seja, vamos entrar na luz
novamente!

Descrevem também que outras 4 civilizações anteriores
foram destruídas por grandes desastres naturais na passagem de cada
ciclo. Eles entendiam que cada civilização sobre a face desse planeta é
só um degrau na ascensão da consciência coletiva da humanidade.

Os
Maias “previram” que a única maneira de tentar salvar a próxima
civilização ignorante desses fatos e amenizar seus problemas futuros,
seria deixando informações, pistas e tudo mais que pudessem avisá-los a
se prevenir para o que está por vir!

Segundo relato dos textos
Maia, no último cataclismo, a civilização foi destruída por uma grande
inundação (Arca de Noé te remete a alguma coisa?) que deixou uns poucos
sobreviventes dos quais eles (os Maias) foram seus descendentes.

2.160
anos é o tempo que o nosso Sol leva para nascer, transitar, se
direcionar a uma constelação diferente. E a cada 2.160 anos nasce uma
nova ERA PRECESSIONAL.

Como exemplo as Eras (aproximadas) de conhecimento do
homem deixadas pelos Maias são.

Era de Leão 11.015 até 8.855 aC
Era
de Câncer 8.855 até 6.695 aC.
Era de Gêmeos 6.695 até 4.535 aC.
Era
de Touro 4.535 até 2.375 a.C
Era de Áries 2.375 até 500 dC.
Era
de Peixes 500 a 2.600 dC.

Há uma discordância entre especialistas
no assunto quanto à entrada da Era de Aquários. Em 1929, a União
Astronômica Internacional definiu as bordas das 88 constelações
oficiais. A linha divisória estabelecida entre Peixes e Aquário localiza
o início da Era de Aquário aproximadamente por volta do ano 2600 d.C.,
portanto, segundo peritos no assunto, ainda estamos na Era de Peixes e
por isso a religião católica esperar a vinda de Jesus que é ligado ao
símbolo de peixes.

Concluindo, 25.920 anos é um período em que a
Terra leva para passar pela influência das 12 constelações do zodíaco
para regressar proximamente a seu ponto de partida – o ponto zero.

As
constelações zodiacais são formações estelares conhecidas com os mesmos
nomes dos signos, (não confunda constelações com mapa astrológico, por
favor!) embora corram completamente fora do alinhamento formado pelos 12
signos do Zodíaco.

O termo Zodíaco vem do grego “zoo” que quer
dizer animal e “diakós” significa círculo, portanto teremos - círculo
dos animais.

Perceba que em sua maioria as constelações possuem
nomes de animais, As seis constelações com nome de animais são ÁRIES,
TOURO, CÂNCER, LEÃO, ESCORPIÃO E PEIXES... As demais constelações,
GÊMEOS e VIRGEM, são humanas. LIBRA – a Balança é o único realmente
inanimado.

Segundo os Maias a causa física desse colapso total do
planeta Terra a cada ciclo de 5.125 anos deve se ao comportamento
estranho do nosso astro rei – o Sol.

Ele receberia um raio oriundo do centro da galáxia e
emitiria uma imensa "chama radioativa" que transmitiria a radiação a
Terra e conseqüentemente a todo o sistema solar.

Isso indica que
a cada ciclo de 5.125 anos finaliza o prazo de um pensamento, de uma
consciência, de um comportamento da humanidade em relação a sua
evolução.

E esse “fim de prazo” é determinado por uma
mudança radical na estrutura física dos planetas do sistema solar.

Seguindo
os textos Maia, que nos dão relatos das primeiras civilizações dos
homens, a Era de Gêmeos foi uma época relatada como tendo sofrido
mudanças na superfície do planeta em tempos remotos por Jaguares
(Primeiro Sol).

A civilização seguinte sofreu mudanças pelo
Vento (Segundo Sol). Uma terceira por erupções vulcânicas ou Fogo
(Terceiro Sol). A quarta passou por um dilúvio (Quarto Sol).

Fazendo
uma comparação de nosso calendário gregoriano com o calendário Maia, o
dia 11 de agosto de 3.113 a.C. foi apontado como o nascimento do "Quinto
Sol" por nossos especialistas, o que resultaria respectivamente a
Era atual de Peixes e que terminaria comparativamente no sábado 23 de
dezembro de 2012 – justamente 5.125 anos depois de se iniciar a era do
"Quinto Sol".

OBS: Não adianta fazer as contas porque não vai
fechar com o nosso calendário, pois nossos dias são determinados pelo
nascimento de um personagem chamado Jesus e o calendário deles pelos
movimentos dos astros no universo, mas acredite, o calendário deles foi
traduzido para a data acima - 23/12/2012.

Para as mudanças no
QUINTO SOL é esperado terremotos, movimentos e uma mexida bem grande que
vai sacudir o planeta todo... Analogamente falando? Seria a atitude de
um cão após ter tomado um banho (deu pra entender?)

Entendendo
agora como funciona o ciclo de tempo dos Maias é possível entender o que
há de “profético” nisso tudo.

A 1º profecia (das 7 profecias
Maia) nos fala do último Katun do “tempo do não tempo” e das mudanças
que vão ocorrer nesse curto ciclo. O tempo do não tempo compreende um
pequeno ciclo dentro do ciclo maior de 5.125 anos, denominado Katun (um
Katun equivale há 20 anos nossos).

O último Katun já chegou a
quase dois terços da sua duração total. Ele nos permite verificar até
que ponto da atualidade foi cumprido suas profecias e conseqüentemente,
decidir se seus acertos merecem credibilidade.

O último Katun (20
anos) denominado por eles "o tempo do não tempo" teve início
(comparativamente com o nosso calendário) no ano de 1992 e vai até 2012,
e foi previsto pelos Maias logo após a um eclipse do Sol que eles
profetizaram para o dia 11 de julho de 1991 e que aconteceu realmente.

Eles vão além, nos dizendo que após sete anos do início
do último Katun (1992 + 7= 1999) começaria uma era de escuridão e os
desastres na terra (terremotos, furações e erupções vulcânicas)
aumentariam consideravelmente. Forças da natureza promoveriam uma série
de mudanças aceleradas e tão grandiosas que o ser humano se veria
impotente de contê-las.

Profetizaram também que durante estes
anos, manchas de vento solar (EMC) cada vez mais intensas apareceriam no
Sol e que a humanidade entraria em um período de grande aprendizagem,
de grandes mudanças, e chama atenção de que nossa própria conduta de
depredação do planeta contribuiria para que gerássemos estas mudanças.

Eles
falam que esta época será o tempo em que a humanidade entrará no grande
Salão dos Espelhos e o homem enfrentará a si mesmo, analisando o seu
comportamento com os demais, com a natureza e com o planeta.

É um
período em que a humanidade terá que decidir mudar e eliminar o medo e a
falta de respeito em todas as relações....

Deixo essa pra vc
pensar

Laura botelho
Master em Neurolinguística (NLP)
Health
Coach em Metamedicina.
Escritora e pesquisadora.
http://bloglaurabot elho.blogspot. com