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sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

FIBROMIALGIA

Fibromialgia e formas de tratamento
A Fibromialgia (FM) é uma doença crônico-degenerativa de ordem reumática que afeta o sistema músculo-esquelético humano.

É uma patologia que se caracteriza por dor muscular difusa, fadiga constante e associada a distúrbios psicológicos e a alterações do sono. Essa moléstia é de difícil diagnóstico, pois em alguns casos é confundida ora com doença psicológica ora com problemas de ordem reumática.

Dados estatísticos afirmam que mais de 2% da população mundial têm fibromialgia. Essa doença afeta oito vezes mais mulheres que homens, predominantemente numa faixa etária de 20 a 60 anos. A (FM) corresponde a aproximadamente 15% das consultas em clínicas de reumatologia e 5 a 10% na clínica geral.

O Colégio Americano de Reumatologia (ACR, em inglês) instituição pioneira nas descobertas científicas que validaram os critérios para diagnóstico da fibromialgia determinou a necessidade de aplicar uma anmenese (questionário) sobre o histórico clínico e exame físico para, além dos sinais e sintomas, detectar o número de pontos dolorosos (sítios anatomicamente localizados sensíveis à dor).

Segundo o ACR, essa doença é diagnosticada quando há no paciente onze ou mais pontos dolorosos, num total de dezoito pontos.

Após o diagnóstico dessa doença, inicia-se uma série de tratamentos, divididos em medicamentosos e não-medicamentosos. A terapia medicamentosa ocorre através de uso de analgésicos para reduzir as dores e para melhorar a qualidade do sono já que o portador de fibromialgia raramente consegue atingir as fases três e quatro do sono, precisa de medicamento para atingir um sono reparador.

O tratamento não-medicamentoso consiste de várias opções, como: fisioterapia, terapia ocupacional, massagem, biofeedback (técnica de relaxamento) e exercício físico.

O exercício físico é considerado o principal tratamento não-medicamentoso, pois é eficiente na melhoria da capacidade funcional de fibromiálgicos.

A prática de exercício físico regular proporciona melhoria na condição cardiorrespiratória, na flexibilidade, na força/resistência muscular e na modificação da composição corporal (aumento de massa corporal magra e redução do percentual de gordura), além de produzir endorfinas e serotonina, que são neurotransmissores capazes de melhorar o humor e o sono.



James Fernandes de Medeiros
Graduado em Educação física
Pós-graduado em Fisiologia do Exercício
E-mail: jamesprof@gmail.com

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