Que o chocolate traz uma incrível sensação de bem-estar a ciência já havia comprovado. Agora, um estudo da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, comprovou que pessoas que sofrem de depressão consomem mais chocolate do que aqueles que não tem a doença.
O estudo foi feito com 931 adultos, que não usavam antidepressivos e que relataram a quantidade de chocolate ingerida por semana. Aqueles que tinham depressão comiam, em média, 8,4 porções de chocolate por mês, contra 5,4 porções daqueles que não tinham a doença.
A pesquisa também concluiu que os pacientes com quadro de depressão grave (com base em exames médicos) consomem cerca de 11,8 porções mensalmente. Cada porção equivale a 28 gramas de chocolate - o tamanho médio de pequenas barrinhas.
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De acordo com os pesquisadores, um dos motivos do maior consumo de chocolate é o impacto positivo do alimento sobre o humor, pois ele contém substâncias como a teobromina e a feniletilamina, estimulantes do humor. A sensação de bem-estar provocada pelo chocolate encontra respaldo na ação da endorfina e dopamina.
Cientistas afirmam que o chocolate é capaz de aumentar a produção dessa dupla de substâncias que tem relação com o relaxamento. Está aqui mais um motivo para as mulheres serem as principais consumidoras da guloseima, principalmente nos períodos da malfadada TPM. Para aplacar a irritação, o time feminino ataca o doce.
A pesquisa confirma antigas suspeitas de que comer chocolate é algo que as pessoas fazem quando se sentem desanimadas. Mas, segundo os pesquisadores, não é possível saber se o chocolate aumentou ou diminuiu os sintomas da depressão. Além disso, na pesquisa, os resultados foram similares entre homens e mulheres. Também não foi analisado o tipo de chocolate consumido nem a ingestão de outros alimentos ricos em antioxidantes, como café e frutas.
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