Olha Eu aí no Centro da Foto...

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

domingo, 25 de dezembro de 2011

sábado, 24 de dezembro de 2011

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Esperança

Meu nome é Esperança
Lá bem no alto do décimo segundo andar do Ano, vive uma louca chamada Esperança. E ela pensa que quando todas as sirenas, todas as buzinas, todos os reco-recos tocarem, atira-se. E
— ó delicioso vôo!
Ela será encontrada miraculosamente incólume na calçada. Outra vez criança... E em torno dela indagará o povo:
— Como é teu nome, meninazinha de olhos verdes?
E ela lhes dirá. (É preciso dizer-lhes tudo de novo!) Ela lhes dirá bem devagarinho, para que não esqueçam:
— O meu nome é ES-PE-RAN-ÇA...
(Mário Quintana, em “Nova Antologia Poética”. Ed.Globo, 1998

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

domingo, 18 de dezembro de 2011

sábado, 17 de dezembro de 2011

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

sábado, 10 de dezembro de 2011

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Prazer Compulsivo

Para o cérebro, toda recompensa é bem-vinda, venha ela de uma droga ilícita ou da experiência vivida. Sempre que os neurônios dos centros encarregados de reconhecer recompensas são estimulados repetidamente por substâncias químicas ou vivências que confiram sensação de prazer, existe risco de um cérebro vulnerável ficar dependente delas e desenvolver uma compulsão. Por isso, tanta gente bebe, fuma, cheira cocaína, perde casa em jogo de baralho, come demais, faz sexo sem parar, compra o que não pode pagar e levanta peso compulsivamente nas academias.

A palavra dependência vem sempre associada às drogas químicas, ao desespero do dependente para consegui-las, ao aumento da tolerância às doses crescentes e à crise de abstinência provocada pela ausência delas na circulação. A tríade compulsão-tolerância-abstinência, no entanto, não é obrigatória mesmo no caso de substâncias dotadas de alto poder de adição.

A cocaína, por exemplo, droga de uso altamente compulsivo, causa síndromes de abstinência relativamente discretas, desde que o usuário não entre em contato com a droga ou com alguém sob o efeito dela. Apesar de causar dependência, a maconha muitas vezes é consumida esporadicamente, sem que o usuário apresente crises de abstinência dignas de nota. Doentes que tomam morfina para combater dores fortes, em menos de 3% dos casos, desenvolvem obsessão pelo medicamento quando as dores param.

Toda vez que o cérebro é submetido a estímulos repetitivos carregados de conteúdo emocional, os circuitos de neurônios envolvidos em sua condução se modificam para tentar perpetuar a sensação de prazer obtida.

Esse mecanismo, conhecido como neuroadaptação, é arcaico. Quando a abelha penetra uma flor e sente o prazer de encontrar o alimento desejado, é liberado, em seu cérebro, um neurotransmissor chamado octopamina. Quando um adolescente fuma maconha ou cheira cocaína, ocorre, nas terminações nervosas de certas áreas cerebrais, aumento na concentração de dopamina. A semelhança de nomes entre ambos os neurotransmissores traduz a proximidade da estrutura química existente entre as duas moléculas. Apesar de as abelhas terem divergido da linhagem que nos deu origem há mais de 300 milhões de anos, os mediadores da sensação de prazer são quase os mesmos nas duas espécies.

Na seleção natural das espécies, levaram vantagem reprodutiva aquelas que desenvolveram mecanismos de recompensa ao prazer com o objetivo de criar a necessidade de buscar sua repetição. Para o organismo, em princípio, tudo o que traz bem-estar é bom e deve ser repetido. Se não fosse assim, nós nos esqueceríamos de nos alimentar, de fazer sexo ou de procurar a temperatura mais agradável na hora de dormir.

Os estudos para entender o mecanismo de neuroadaptação em resposta aos estímulos repetitivos de prazer levam a crer que os neurônios se organizem em circuitos que convergem para estações cerebrais situadas nas proximidades dos centros que coordenam memórias e emoções. Neurônios situados nessas estações ligadas à recompensa estabelecem conexões com outros que convergem para o chamado centro da busca. Estes, quando ativados, interferem no comportamento, criando forte sensação de ansiedade para induzir o corpo a buscar a repetição do prazer. Por isso o fumante sai da cama atrás de um bar para comprar cigarro, o alcoólatra bebe no horário de trabalho e o craqueiro pede esmola para comprar a droga.

Por um capricho da natureza, entretanto, a estimulação repetida do centro do prazer pode provocar ativação irreversível do centro da busca, de modo que este permanece estimulado mesmo quando o uso da droga já não traz mais prazer nenhum. Em outras palavras, o prazer repetido à exaustão pode disparar o centro da busca irreversivelmente.

É frequente entre os usuários crônicos de drogas o aparecimento de quadros persecutórios em que o dependente imagina ser perseguido pela polícia ou por algum desafeto. No caso da cocaína, da heroína, do crack, da morfina ou do álcool, não é raro surgirem alucinações em que o usuário vê bichos na parede e inimigos embaixo da cama. Nessa fase da adição, nem o dependente é capaz de entender o que o leva a tomar outra dose e a repetir experiência tão dolorosa. O centro da busca assumiu o controle; obriga o dependente a ir atrás de um prazer que não existe mais.

Esse mecanismo neuroadaptativo, associado à tolerância que o organismo desenvolve a doses crescentes de qualquer droga administrada repetidas vezes, constrói a armadilha que aprisiona tantas pessoas no inferno da dependência química. A primeira cerveja deixa o adolescente bêbado; depois de alguns anos, é preciso tomar meia dúzia para obter efeito semelhante. A primeira cachimbada de crack tira de órbita e faz o ouvido zumbir durante meia hora, mas, após alguns dias de uso, o efeito dura menos de um minuto. Pela mesma razão, todo usuário crônico de maconha se queixa equivocadamente de que não existem mais baseados como aqueles de antigamente.

Em artigo publicado na revista “Science“, um grupo seleto de neurocientistas mostra que, por trás do consumo de drogas, das compulsões alimentares, sexuais ou de fazer compras, da cleptomania e do vício do jogo ou de fazer exercícios exageradamente, existe um mecanismo comum de neuroadaptação.
Dr.Draúzio Varela

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Cirrose

Cirrose é uma doença crônica do fígado que se caracteriza por fibrose e formação de nódulos que bloqueiam a circulação sanguínea. Pode ser causada por infecções ou inflamação crônica dessa glândula. A cirrose faz com que o fígado produza tecido de cicatrização no lugar das células saudáveis que morrem. Com isso, ele deixa de desempenhar suas funções normais como produzir bile (um agente emulsificador de gorduras), auxiliar na manutenção dos níveis normais de açúcar no sangue, produzir proteínas, metabolizar o colesterol, o álcool e alguns medicamentos, entre outras.

A cirrose é mais comum em homens acima dos 45 anos, mas pode acometer também as mulheres. O uso abusivo de álcool fez crescer o número de portadores da doença nos últimos anos.

Causas

O abuso do álcool é a principal causa da cirrose. Como o fígado é responsável pela metabolização dessa substância, quando exposto a doses excessivas de álcool, sofre danos em seus tecidos vitais que comprometem seu funcionamento.

Também são causas de cirrose as hepatites crônicas provocadas pelos vírus B e C, pelo uso de determinados medicamentos e pela hepatite auto-imune.

Sintomas

Os principais sintomas da cirrose são: náuseas, vômitos, perda de peso, dor abdominal, constipação, fadiga, fígado aumentado, olhos e pele amarelados (icterícia), urina escura, perda de cabelo, inchaço (principalmente nas pernas), ascite (presença de líquido na cavidade abdominal), entre outros. Em casos mais avançados pode ocorrer a encefalopatia hepática (síndrome que provoca alterações cerebrais provocadas pelo mau funcionamento do fígado).

No entanto, durante muito tempo a doença pode evoluir sem causar sintomas.

Tratamento

Cirrose é um processo patológico irreversível que pode ser fatal. Portanto, é importante fazer o diagnóstico precoce para iniciar o mais depressa possível o tratamento que pode adiar ou evitar que surjam complicações mais graves.

A primeira coisa a fazer diante do diagnóstico de cirrose é eliminar o agente agressor, no caso de álcool e drogas, ou combater o vírus da hepatite.

Para casos mais graves, o transplante de fígado pode ser a única solução para a cura definitiva da doença.

Fatores de Risco

* Uso excessivo de álcool;

* Infecção pelos vírus da hepatite B ou C;

* Algumas doenças genéticas (por exemplo, Doença de Wilson);

* Hepatite auto-imune;

* Cirrose biliar primária.

Recomendações

* Evite o uso abusivo de álcool;

* Utilize preservativo nas relações sexuais e seringas descartáveis para evitar a contaminação pelos vírus das hepatites B e C;

* Não descuide do tratamento para as hepatites B e C crônicas a fim de que não provoquem cirrose;

* Procure vacinar-se contra hepatite B para evitar o risco de contrair essa doença.
Dr.Draúzio Varella

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

domingo, 4 de dezembro de 2011

sábado, 3 de dezembro de 2011

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

O Espirito do Natal...

O Espírito do Natal

Deixa eu ver se o espírito do natal já está na sua casa.
Não, não quero ver a árvore iluminada na sala,
Nem quero saber quanto você já gastou de presentes.

Quero sim, sentir no ambiente a mensagem viva do aniversariante
Desse dezembro mágico: toda a família está unida?
O perdão já eliminou aquelas desavenças que ocorrem no calor de nossas vidas?

Não quero ver a sua despensa cheia, quero saber se você conseguiu doar
Alguma coisa do que lhe sobra, para quem tem tão pouco, às vezes nada.

Não exiba os presentes que você já comprou, mesmo com sacrifício,
Quero ver aí dentro de você a preocupação com aqueles que esperam tão pouco,
Uma visita, um telefonema, uma carta, um e-mail...

Quero ver o espírito do Natal entre pais que descobrem tempo para os filhos,
Em amigos que se reencontram e podem parar para conversar,
No respeito do celular desligado no teatro, na gentileza de quem oferece
O banco para o mais idoso, na paciência com os doentes, na mão que apóia o deficiente
Visual na travessia das ruas, no ombro amigo que se oferece para quem anda meio triste, perdido.

Quero ver o espírito de Natal invadindo as ruas, respeitando os animais,
A natureza que implora por cuidados tão simples, como não jogar
Papel no chão, nem o lixo nos rios.
Não quero ver o Natal nas vitrines enfeitadas, no convite ao consumo,
Mas no enfeite que a bondade faz no rosto das pessoas generosas.

Por fim, mostre-me que o espírito do Natal entrou definitivamente
Na sua vida, através do abraço fraterno, da oração sentida,
Do prazer de andar sem drogas e sem bebidas, do riso franco,
Do desejo sincero de ser feliz e de tão feliz, não resistir ao desejo
De fazer outras pessoas, também felizes.

Deixe o Natal invadir a sua alma, entre os perfumes da cozinha
Que se vai encher de comidas deliciosas, no cheiro da roupa
Nova que todos vão exibir, abrace-se à sua família
E faça alguns minutos de silêncio, que será como uma oração
Do coração, que vai subir aos céus, e retornar com um presente
Eterno, duradouro: o suave perfume de Jesus, perfume de paz,
Amor, harmonia e a eterna esperança de que um dia, todos os
Dias serão como os dias de Natal.

Feliz Natal para você e para os seus!
Autor: Paulo Roberto Gaefke